15/09/2020 às 17:06, atualizado em 18/04/2024 às 11:37

Concurso de criação de histórias com adolescentes do sistema socioeducativo

Sejus premia as três melhores histórias de super-heróis capazes de combater o coronavírus

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

Em tempos de pandemia, só a imaginação salva! Foi com este tema que a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) promoveu um concurso de criação de histórias com os adolescentes que cumprem medida de semiliberdade na Unidade de Taguatinga 2. Os jovens tiveram a oportunidade de soltar a imaginação e criar super-heróis capazes de combater o coronavírus. Quinze adolescentes responderam ao chamado, e as três melhores histórias foram premiadas.

“A proposta dessa atividade é instigar os socioeducandos a utilizarem a criatividade artística para absorverem temas da atualidade. Assim, também conseguem aprimorar a escrita, a leitura e a imaginação, habilidades que são essenciais na formação desses jovens”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Escritos no mês de junho, os relatos dos jovens estão cheios de imaginação e incluem médicos como super-heróis, a determinação e a superinteligência como superpoderes e a esperança de que esse momento vai passar com a união de esforços.

Com o título “Meu nome é Adam”, a narrativa vencedora fala de um menino sem superpoderes que decidiu salvar o mundo, distribuindo álcool em gel e máscaras para as pessoas. “Eu sei que eu não vou conseguir combater sozinho, tenho certeza que eu vou precisar da comunidade inteira para me ajudar. Eu não sei quanto tempo levará, mas eu sei que sempre vou estar do lado da comunidade”, destaca o texto premiado.

[Olho texto=”A proposta dessa atividade é instigar os socioeducandos a utilizarem a criatividade artística para absorverem temas da atualidade. Assim, também conseguem aprimorar a escrita, a leitura e a imaginação, habilidades que são essenciais na formação desses jovens” assinatura=”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=””]

A Sejus coordena as políticas para ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei no DF. O acompanhamento dos socioeducandos da semiliberdade é feito por telefone, por aplicativos de mensagens, e em casos excepcionais, presencialmente na unidade.

Socioeducativo

Na estrutura da secretaria, a Subsecretaria do Sistema Socioeducativo (Subsis) é a área responsável pela administração geral das 30 unidades orgânicas de atendimento aos adolescentes, sendo nove de internação, seis de semiliberdade e 15 de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida. Também tem a atribuição de planejar, coordenar, executar e avaliar programas, projetos e atividades de medidas socioeducativas. O sistema conta com 1,2 mil servidores socioeducativos.