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02/10/2020 às 19:14, atualizado em 05/10/2020 às 10:05
Pontos de descarte se espalham pela cidade, enquanto avançam obras do Complexo de Reciclagem para processar materiais em larga escala
O descarte do vidro de maneira correta e sustentável vem se tornando uma realidade no Distrito Federal. Como o material é 100% reciclável, sua reutilização vem sendo incentivada em pontos de entrega voluntária (PEVs), como aquele que, desde o início deste mês, se encontra na sede Administração Regional do Plano Piloto, no Setor Bancário Norte (SBN).
Esse contêiner já recebe potes, garrafas e outras embalagens de vidro de forma segura. Foi instalado por meio de parceria com a Green Ambiental, umas das empresas que disponibilizam o equipamento e encaminham o material para reciclagem.
Diversos restaurantes e supermercados também já colocaram seus PEVs. O GDF, no entanto, tem um projeto maior, que é o de reciclar todo o vidro descartado “dentro de casa”. Para isso, avançam as obras do Complexo de Reciclagem do Distrito Federal, próximo à Vila Estrutural, que terá equipamentos modernos destinados a processar vidro e plástico em larga escala, com uma previsão de até 5 mil toneladas por mês.
Geração de empregos
“O resíduo vítreo é um dos materiais recicláveis que serão desviados do aterro sanitário de Brasília e terão uma destinação final ambientalmente adequada, gerando trabalho, renda e benefícios ambientais”, explica o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho.
[Numeralha titulo_grande=”750 ” texto=”Estimativa de postos de trabalho a serem criados a partir do Complexo de Reciclagem” esquerda_direita_centro=”direita”]
Uma vez concluído, o empreendimento vai possibilitar a criação de mais de 750 postos de trabalho para catadores de materiais recicláveis. Eles poderão atuar nas duas centrais de triagem e reciclagem (CTRs) e na Central de Comercialização (CC) do complexo. É um passo largo que o DF dá para garantir o tratamento adequado ao vidro.
Como ainda não há usinas para a reciclagem de vidro na capital federal, boa parte do descarte desse material ainda segue para o Aterro Sanitário de Brasília. Enquanto isso, cidadãos e empresas conscientes da importância de cuidar do meio ambiente utilizam, com frequência, os pontos de coleta.
“O vidro é um dos itens que mais pesam no lixo, e não deveria ser depositado no aterro sanitário – sem contar que, se descartado de forma irregular, pode trazer problemas de saúde para quem faz a coleta e a separação do lixo”, adverte a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro.
“Lixo escondido”
No site da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) pode ser encontrada a relação dos pontos para depósito de materiais de logística reversa – aqueles que devem voltar à cadeia produtiva. O vidro é um desses itens. Basta clicar no mapa e selecionar o local mais próximo para o descarte.
A assessora especial do SLU, Andrea Portugal, destaca que boas práticas para o descarte correto do vidro são importantes para a preservação ambiental e garantem seu retorno para a cadeia produtiva. “Se você faz a escolha do vidro ao comprar uma bebida, por exemplo, você também deve fazer o descarte correto”, orienta. “O vidro vira um pó de areia, um processo mais simples que o tratamento do plástico. Por isso, vamos colocar o vidro no lugar correto”.
O vidro descartado no meio ambiente pode levar até um milhão de anos para se decompor. Passa a ocupar, na natureza, um espaço que é desperdiçado, pois poderia ser utilizado para a fabricação de outros produtos.
“Uma tonelada de vidro vira novamente uma tonelada do material, mas percebemos que as pessoas não observam o que têm dentro de seu lixo, como se o volume estivesse ‘escondido’”, pontua a gerente de resíduos sólidos da Sema, Isadora Lobão. “Cada um deve fazer sua parte nesse processo.”