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19/10/2020 às 19:22
Secretaria de Saúde retomou, no fim de semana, cirurgias cardíacas eletivas que foram suspensas por causa da pandemia
Seguindo o cronograma da Secretaria de Saúde para a retomada das cirurgias eletivas, o Hospital de Base, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), zerou a fila de pacientes internados na unidade à espera de implante de marca-passo. Todos que estavam em condições clínicas para receber o dispositivo passaram por cirurgia nesse fim de semana.
As cirurgias cardíacas eletivas foram suspensas por causa da pandemia. Com a estabilização e tendência de queda dos casos de Covid-19, as intervenções cirúrgicas eletivas foram retomadas. Começaram na semana passada a oftalmologia e continuaram, agora, com a cardiologia.
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Esforço concentrado
Durante o fim de semana, médicos da cirurgia cardíaca e da cardiologia, enfermeiros e técnicos de enfermagem da hemodinâmica e do centro cirúrgico, além dos profissionais da radiologia, fizeram um esforço concentrado para atender os 16 pacientes que se encontravam em condições clínicas para serem submetidos à cirurgia.
Uma das pacientes operada foi a dona Jovenina Pereira dos Santos, viúva, de 81 anos. Internada há 12 dias, ela disse que chegou ao hospital muito mal e com falta de ar. Após a cirurgia, sorridente e feliz com o resultado do procedimento, dona Jovenina agradeceu à Deus e à equipe médica do hospital. “Agradeço o bom trabalho dessa equipe maravilhosa. O hospital está de parabéns”.
Fila de regulação
Segundo o cirurgião cardíaco, José Joaquim Vieira Junior, nesta segunda-feira (19), o hospital começou o atendimento à fila geral de regulação, formada por pacientes que esperam o implante do marca-passo e pelos que já utilizam o aparelho e aguardam a troca de bateria. A intenção do Iges-DF, segundo o diretor-presidente Paulo Ricardo Silva, é ampliar o atendimento à população que depende do serviço de saúde pública e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes.
O Hospital de Base implanta em torno de 650 marca-passos por ano. O dispositivo tem a função de regular os batimentos cardíacos e duram de 7 a 8 anos. Os pacientes submetidos à cirurgia para o implante são liberados no dia seguinte ao procedimento. Em 20 dias eles retornam para a primeira revisão. Em seis meses é feita a segunda e, depois, o retorno ao hospital passa a ser anual.
*Com informações do IGESDF