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13/11/2020 às 12:32, atualizado em 13/11/2020 às 12:44
A entrada é franca e o número de pessoas simultaneamente presentes segue protocolo de segurança contra a Covid-19
O Museu Nacional da República (MUN) abre três exposições simultâneas nesta sexta-feira (13), sob o nome de “Brasília em acervo”. O título se inspira em importante amostragem (115 obras) do que há no acervo da instituição (de 1.400 peças) e na coleção do Museu de Arte de Brasília (MAB, em fase final de reforma, que possui 1380 itens), no espaço expositivo principal; uma outra mostra de arte – “A Substância da Terra: O Sertão”, no mezanino; e ainda mobiliário que faz parte da história da capital, na Galeria Acervo: “Mobiliário moderno e contemporâneo – dois momentos do design de móveis da capital”.
A entrada é franca e o número de pessoas simultaneamente presentes segue protocolo de segurança da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) – gestora do Museu – em razão da pandemia da Covid-19.
Brasil em acervo
“Para comemorar os 60 anos de Brasília, preparamos essa exposição que apresenta ao público uma narrativa possível da história da produção artística da cidade. Estão reunidas 115 obras de artistas brasilienses ou residentes na capital”, explica a diretora do Museu, Sara Seilert.
O texto de parede, assinado por Sara, lembra que “a criação de Brasília e sua consolidação e amadurecimento no decorrer do tempo permitiram o surgimento de uma identidade cultural e artística própria da cidade que se fundou nas raízes modernistas, mas trilhou caminhos próprios”.
A exposição presta tributo ao papel do Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília (UnB) na formação de uma identidade estética para a capital. Entre as peças exibidas no grande círculo, espaço expositivo principal do Museu, estão as de pioneiros como Roberto Burle Marx, Marianne Peretti, Athos Bulcão, Glênio Bianchetti, Rubem Valentim, Douglas Marques de Sá, Milan Dusek, Maciej Babinski e Lêda Watson.
“Mostrar nosso acervo ao público é sempre uma satisfação, afinal preservar e comunicar um patrimônio cultural são duas das principais funções de um museu, é quando se produz(em) o(s) sentido(s) de estarem aqui preservadas”, reforça a diretora do MUN.
O Sertão – João Trevisan
“A Substância da Terra: O Sertão”, com curadoria do canadense Simon Watson, traz o trabalho de quatro artistas brasileiros que exploram o espírito do sertão: Bené Fonteles, João Trevisan, Leandro Júnior, e Lidia Lisbôa. A mostra busca retratar o fascínio pelo sertão desenvolvido por Watson numa viagem rodoviária de 20 horas em 2018 ao Vale do Jequitinhonha, em Minas, local em que riqueza cultural e pobreza econômica disputam o olhar.
O material de divulgação explica que “a instalação dessa multifacetada exposição pretende mostrar uma típica habitação do sertão brasileiro. A casa é emoldurada por duas paredes flutuantes criadas por João Trevisan, feitas em madeira, demarcando duas das paredes externas da casa”.
Móveis que contam
Em “Mobiliário moderno e contemporâneo: dois momentos do design de móveis da capital”, o público poderá fruir 23 peças das décadas de 60 a 70, além de móveis de design do período de 2000, restaurados pelos estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB), em parceria com a Secec.
Dos anos 60 e 70, o visitante verá, por exemplo, mesa de gabinete, de Jorge Zalzupin, cadeira Kiko, de Sergio Rodrigues, e poltrona Ouro Preto, de Michel Arnoult. Nas semanas que antecedem a realização do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, aficionados pela sétima arte poderão apreciar as poltronas originais do auditório do Cine Brasília, de Sérgio Rodrigues. Um mergulho mais ao passado trará móveis do lendário Hotel Brasília Palace.
A exposição também contempla mobiliário contemporâneo. Dos anos 2000, apresenta peças de Dimitri Locik, Danilo Vale, Wilson Romão, Raquel Chaves, Aciole Felix e Gustavo Gall, entre outras de acervo particular e da Associação de Designers de Produto do Distrito Federal.
A realização do restauro dos mobiliários é resultado do trabalho de estudantes do Instituto Federal de Brasília (IFB), dentro da Oficina Escola de Restauro. Os estudantes também participam da exposição com uma peça contemporânea – o banco Tear, assinada pelos designers Carla Sanches, Laura Catarina e Wanderson Ferreira.
O professor Fred Hudson, que faz a curadoria da mostra junto com a colega do IFB Fernanda Freitas, ambos doutores no campus de Samambaia, conta que a Oficina de Restauro tem realizado trocas no Brasil e na Europa, em lugares como Roma, na Itália, Lisboa e Porto, em Portugal. Fala com orgulho que “somos referência em restauro de mobiliário moderno brasileiro”.
“Brasília em acervo”,
“A Substância da Terra: O Sertão”,
“Mobiliário moderno e contemporâneo: dois momentos do design de móveis da capital”
Local: Museu Nacional da República
Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto, Brasília – DF
Abertura: 13 de novembro de 2020
Visitação: de 13 de novembro de 2020 a 14 de fevereiro de 2021
Horário de visitação: sextas, sábados e domingos das 10h às 16h – horário reduzido em atendimento ao protocolo de segurança para enfrentamento da pandemia conforme Portaria SECEC-DF nº 179 de 16 de setembro de 2020 (o horário de visitação poderá sofrer alteração)
Telefone: (61) 3325-5220
Entrada gratuita
* Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa