04/12/2020 às 19:48

Prato Cheio: governo paga benefício para 31.392 famílias

Secretaria de Desenvolvimento Social creditou sexta parcela do benefício de R$ 250 para produtos alimentícios. Cartão não está habilitado para saque

Por Agência Brasília* | Edição: Freddy Charlson

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) finalizou nesta sexta-feira (4) a recarga dos cartões do programa Prato Cheio. Essa foi a sexta parcela do benefício, paga para 31.392 famílias que se encontravam em situação de insegurança alimentar e nutricional.

A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, destaca que, atualmente, o Prato Cheio já é considerado uma referência de programa de segurança alimentar voltado às pessoas em risco social e nutricional no DF. “Concluímos o pagamento de mais de R$ 7,84 milhões para a recarga dos cartões do Prato Cheio. Já são seis meses que o benefício é pago sem interrupções. Isso mostra que toda a equipe da Sedes, como também da área econômica do governo, está comprometida em garantir os direitos das pessoas em vulnerabilidade neste momento de pandemia”, enfatiza a gestora.

[Numeralha titulo_grande=”6 meses” texto=”é o tempo em que o benefício é pago sem interrupções” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Em maio, quando o Cartão Prato Cheio começou a ser pago, a Sedes fazia a distribuição das cestas de alimentos in natura para cerca de oito mil famílias. “Em meio a essa pandemia do coronavírus, a demanda pelo benefício de segurança alimentar aumentou de forma considerável, chegando a quase 300%. Estamos trabalhando empenhados em atender o maior número de famílias”, afirma Mayara Rocha.

O auxílio, no valor de R$ 250, garante a aquisição de alimentos às famílias atendidas pela rede de proteção social do DF, principalmente neste período de isolamento social. O cartão não está habilitado para a função saque, e só pode ser usado nos comércios de produtos alimentícios.

Divulgação/Sedes

O auxílio garante a aquisição de alimentos às famílias atendidas pela rede de proteção social do DF, principalmente neste período de isolamento social | Foto: Divulgação/Sedes

Mercadinho

Moradora de Samambaia Norte, Maria de Fátima Ferreira conta que na tarde desta sexta-feira (4) já foi às compras no mercadinho que fica ao lado de sua casa. “Quando fico sabendo que o dinheiro entrou no cartão vou logo comprar uma das coisas que as crianças mais gostam, que é o achocolatado e a rosca na padaria”, conta.

A dona de casa, mãe de duas crianças de 5 e 8 anos, ainda mora com a mãe de 71 anos. Maria de Fátima também usa parte do crédito para comprar verduras e frutas. “Todo mundo aqui gosta de uma sopinha de legumes, que só conseguimos comprar com esse cartão. Os meninos também aprenderam a comer salada; comem alface, tomate, abobrinha, e tem também a laranja e banana que eles pedem”, disse, mas lembrando que é preciso pesquisar os preços para fazer o dinheiro render.

Novos beneficiários

A equipe técnica da Sedes vem trabalhando em propostas para ampliar a concessão do auxílio, definindo formas de priorizar as famílias beneficiárias que sejam monoparentais, chefiadas por mulheres, com crianças de zero a seis anos; famílias com pessoas com deficiência; famílias com pessoas idosas; e pessoas em situação de rua. “É preciso entender que o Cartão Prato Cheio não é um benefício de transferência de renda, ele tem caráter emergencial, previsto na legislação da política de assistência social, voltado para atender necessidades momentâneas de insegurança alimentar”, explica a secretária.

Serviço

As pessoas podem tirar suas dúvidas sobre os serviços, programas e benefícios socioassistenciais do DF pelo Whatsapp, no número (61) 99451-2943. A linha recebe ligações telefônicas, mas está disponível para o cidadão enviar mensagens.

*Com informações da Sedes