Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
23/12/2020 às 17:20, atualizado em 23/12/2020 às 17:24
Formado em Arquitetura pela antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, ele é um dos fundadores da UnB, onde ajudou a criar o Instituto de Fotografia
Além de render tributo à atriz Nicette Bruno, vitimada pela Covid-19 no último domingo (20), e ao diretor artístico do 53º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Silvio Tendler, a cerimônia de premiação do evento homenageou o fotógrafo Luis Humberto, após o anúncio dos vencedores, no canal da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF) no YouTube. Com mais de 50 anos dedicados ao universo da fotografia, Luis Humberto acompanhou os bastidores da política em Brasília – o que se convencionou chamar de “liturgia do poder” – desde a ditadura militar (1964-1985).
Formado em arquitetura pela antiga Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luis é um dos fundadores da Universidade de Brasília (UnB), onde também participou da criação do Instituto de Fotografia e lecionou por muitos anos.
Até consagrar-se com um dos mais importantes nomes do fotojornalismo nacional, sua carreira começou por um motivo peculiar: o nascimento de seu primeiro filho. “Ser fotógrafo é ser investigador do mundo. Fotografia é feito poesia: tem que sentir. Você olha e dá uma respirada contemplativa”, ensina.
[Olho texto=”“Ser fotógrafo é ser investigador do mundo. Fotografia é feito poesia: tem que sentir. Você olha e dá uma respirada contemplativa”” assinatura=”Luis Humberto, fotógrafo” esquerda_direita_centro=”centro”]
Após perder o emprego, em 1965 – em consequência do golpe militar, quando pediu demissão juntamente com outros 200 professores –, Luis mergulhou no mundo da fotografia e foi contratado pela Editora Abril em 1968. O fotógrafo tem fotos registradas em suas passagens pelas revistas Realidade, Veja e IstoÉ, e também atuou no Jornal de Brasília.
[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]
Paralelamente ao fotojornalismo, Luis Humberto ainda registrou a flora do Cerrado, trabalhou com paisagens domésticas e realizou outros projetos pessoais. No ano passado, o curta-metragem documental em sua homenagem, “Luis Humberto: O Olhar Possível” integrou a programação do 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
O artista continua a sua produção com vitalidade, criatividade e a habitual inquietude mesmo depois de ter desenvolvido a Doença de Parkinson, que provoca dificuldades motoras, entre outros problemas.
* Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa