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25/12/2020 às 12:00, atualizado em 25/12/2020 às 17:14
No Jardim Botânico, equipes reforçam sistemas de drenagem com manutenção, limpeza e construção de novas lagoas
O Governo do Distrito Federal trabalha para conter os danos com chuvas no Jardim Botânico a partir da manutenção e da construção de bacias de contenção de águas. Por meio da integração com a comunidade, as equipes agem para garantir mais segurança para toda a região. As ações são executadas pelo Polo Leste do GDF Presente, em parceria com a administração regional da cidade e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
“A gente tem problema sério de drenagem no Jardim Botânico. Estamos reformando algumas bacias que já existiam e criando novas para receber o volume de água da chuva”, explica o diretor de Obras da administração regional, Jorge Belo da Silva.
[Olho texto=”“Eu mesmo fiz as bacias de contenção e decantação, há muito tempo. E agora, 20 anos depois, é a primeira vez que o governo chega para mim e pergunta se pode reformar para melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida da população”” assinatura=”Joaquim Gomes, paisagista e produtor” esquerda_direita_centro=”centro”]
Desde outubro, dois pontos passaram por manutenção no bairro Itaipu e, agora, outras duas bacias estão com obras em andamento na região de São Gabriel. De acordo com o gestor, outra estruturas deve ser reformada e mais três devem ser construídas.
A intenção é reduzir os impactos das enxurradas provocadas quando há grande volume de chuvas na região, em que o ponto crítico é Rua 6 do bairro São Gabriel, no acesso à Avenida do Sol. “A água vem com força dos condomínios até esse ponto, que é mais baixo, e tem um processo erosivo com bacia assoreada pelo volume de terra que se desloca até lá”, explica Jorge Belo.
[Olho texto=”“A importância é tirar esse grande volume de água, evitando danos às pessoas, aos carros, aos comércios, às moradias e às obras públicas”” assinatura=”Antônio de Pádua, administrador do Jardim Botânico” esquerda_direita_centro=”centro”]
O trabalho é realizado com maquinário cedido pela Novacap, uma escavadeira hidráulica. Um dos responsáveis pela coordenação da equipe Polo Leste do GDF Presente, Leandro Cardoso de Souza, diz que o objetivo das manutenções é retirar o excesso de material depositado nas bacias, de forma que seja possível dar mais capacidade para reter a água. “O maior problema eram as autorizações para entrar em propriedades particulares, mas neste ano deu certo”, conta.
A Administração Regional do Jardim Botânico faz a intermediação com os moradores, solicitando a liberação para execução do serviço que impacta toda a comunidade. No São Gabriel, a obra é feita em três bacias na propriedade do paisagista e produtor Joaquim Gomes, de 58 anos, onde havia um processo erosivo.
“Eu mesmo fiz as bacias de contenção e decantação, há muito tempo, para cuidar do solo aqui da propriedade, porque descia um rio pela rua. São pequenas, mas que dão muito resultado. E agora, 20 anos depois, é a primeira vez que o governo chega para mim e pergunta se pode reformar para melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida da população”, elogia Joaquim.
No bairro Itaipu, o sistema de captação da água das chuvas foi refeito em outubro, em uma parceria entre a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o GDF Presente e a administração regional. Entre as ruas 79 e 84, sete manilhas eram usadas para a passagem das águas das chuvas embaixo da rua de terra.
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Com a quantidade e a velocidade das águas, ao longo dos anos, a base se desfez. O solo cedeu e danificou as estruturas, causando um risco iminente de rompimento do sistema, período constatado inclusive por vistoria da Defesa Civil.
As equipes retiraram as manilhas, descartaram duas que estavam quebradas, colocaram mais cinco tubos de concreto e fixaram umas nas outras com cimento. O trabalho refez o sistema de contenção das águas da chuva antes que ele fosse rompido.
“Essas bacias servem para retirar parte da água da pista, evitando que estrague o asfalto, invada casas e até que impeça o direito de ir e vir das pessoas. A importância é tirar esse grande volume de água, evitando danos às pessoas, aos carros, aos comércios, às moradias e às obras públicas”, ressalta o administrador do Jardim Botânico, Antônio de Pádua.