17/01/2021 às 08:42, atualizado em 18/01/2021 às 08:42

Sinal verde para estudo de impacto do Arena BSB

Projeto prevê lojas, cinemas e praças na área do Complexo Esportivo de Brasília, com investimento total de R$ 700 milhões e geração de 4 mil empregos

Por Agência Brasília * | Edição: Chico Neto

Requalificação do espaço permitirá que Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos | Arte: Divulgação/Seduh

O projeto executado pelo consórcio privado Arena BSB passou em mais uma etapa. Desta vez, foi aprovado por unanimidade pela Comissão Permanente de Análise de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (CPA/EIV), em reunião on-line realizada na sexta-feira (15). O próximo passo será a elaboração e assinatura do termo de compromisso para dar andamento ao licenciamento da obra.

A meta é dar cara nova à região central da capital federal. Serão feitas mudanças na área do Complexo Esportivo de Brasília, formado pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e Complexo Aquático Cláudio Coutinho. É prevista a construção de um boulevard com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas e uma proposta de paisagismo que valorizará as espécies do Cerrado brasiliense.

A viabilidade do empreendimento foi analisada pela CPA/EIV durante reunião ordinária. A comissão se manifestou a favor do estudo, que estabeleceu um conjunto de medidas mitigadoras e compensatórias para viabilizar a implantação do projeto, envolvendo recursos de aproximadamente R$ 4,8 milhões.

“O empreendimento tem o compromisso de executar essas medidas após a emissão do alvará de construção, que vão desde questões de infraestrutura a atendimento aos requisitos da CEB e da Caesb”, informou o subsecretário de Política e Planejamento Urbano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Vicente Lima. “Também inclui os aspectos relativos a ampliar as condições de mobilidade, com implantação de ciclovias e calçadas, entre outros.”

Recursos

O investimento privado será da ordem de R$ 700 milhões, com a contrapartida social de manutenção do Parque Aquático. A expectativa é que, com a requalificação do espaço, Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos.

Caberá à iniciativa privada administrar a área por 35 anos. Nesse período, a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçará o caixa do Governo do Distrito Federal (GDF).

O negócio tem potencial para gerar 4 mil empregos diretos. De imediato, o GDF vai economizar mais de R$ 13 milhões por ano, verba que vinha sendo gasta com a manutenção de todo o centro esportivo.

* Com informações da Seduh