22/02/2021 às 21:35

Integração em prol da primeira infância

Secretarias do GDF se reúnem para traçar metas junto ao programa Criança Feliz Brasiliense

Por AGÊNCIA BRASÍLIA * I EDIÇÃO: ABNOR GONDIM

Representantes de secretarias do GDF desenvolvem planejamento conjunto / Foto: Divulgação / Sedes

O Comitê Gestor do Programa Criança Feliz Brasiliense reuniu-se, nesta segunda-feira (22), com representantes técnicos das secretarias de Desenvolvimento Social, Justiça, Saúde, Mulher, Cultura e Esporte do Distrito Federal.

Para Fernanda Ramos Monteiro, secretária executiva do Comitê Gestor do Programa, esses momentos de planejamento conjunto entre as secretarias permite conhecer uma infinidade de ações do governo em prol da primeira infância e, assim, e integrar e potencializar a atuação do Governo do Distrito Federal (GDF).

“Ações isoladas não causam o impacto de mudança no ciclo geracional da pobreza”, completou Monteiro. “Juntos somos mais fortes e mudaremos a perspectiva de futuro de muitas famílias”, concluiu.

[Olho texto=”As crianças com deficiência não foram esquecidas neste grande projeto” assinatura=”Mayara Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Planejamento estratégico

A ação é primordial para nortear e integrar as pastas que lidam com a temática, com o intuito de elaborar o planejamento estratégico das ações de primeira infância para o ano de 2021, bem como a perspectiva de ações para 2022/2023.

“O trabalho realizado pelo comitê gestor em parceria com os demais técnicos das secretarias é de suma importância para organizar as ações do governo para a Primeira Infância. Atuação de forma articulada e efetiva.”, acrescentou Mayara Rocha, primeira-Dama, secretária de Desenvolvimento Social e madrinha do programa Criança Feliz Brasiliense pelo Distrito Federal.

Para Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da Secretaria de Educação, é importante integrarmos os programas e projetos do GDF no tocante à primeira infância, dessa forma conseguimos potencializar os resultados.

Educação precoce

A Secretaria de Educação possui o Programa de Educação Precoce (PEP) que se refere a um conjunto de ações educacionais voltadas a proporcionar à criança experiências significativas, a partir do seu nascimento, desenvolvendo, assim, o máximo do seu potencial.

“Vamos integrar o nosso trabalho e, assim, ampliar as nossas ações voltadas à primeira infância”, completou Vera. “A primeira infância é uma fase fundamental na formação dos nossos futuros cidadãos”, finalizou.

“O programa Criança Feliz Brasiliense funciona como um grande guarda-chuva para a primeira infância, consolidando suas hastes junto às secretarias.”, ressaltou Anucha Soares, subchefe da Subchefia de Políticas Sociais e Primeira Infância.

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Autistas

O Projeto Educação Precoce, da Secretaria de Educação, é destinado ao público de crianças de 0 a 3 anos e 11 meses com deficiência, autista e prematuros, e estará somando com o Criança Feliz. A proposta é que as crianças da educação precoce passem a ingressar o programa.

Dessa forma, o público-alvo terá a visita semanal em sua residência, com intuito de fortalecer o vínculo entre o cuidador e a criança. Duas vezes por semana, poderá buscar o atendimento na escola de referência do projeto de educação precoce para realizar atividades com professores de diversas formações, a exemplo de docentes de educação física e neuropedagogia.

“As crianças com deficiência não foram esquecidas neste grande projeto”, ressaltou Mayara Noronha Rocha.

Desenvolvimento integral

O Criança Feliz Brasiliense é um programa com finalidade de apoiar as famílias em seu papel protetivo, além de ampliar a rede de atenção e cuidado para o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância.

Para isso, o programa tem como principais ações as visitas domiciliares e a articulação intersetorial. As visitas têm duração média de 45 minutos e acontecem de forma planejada e sistemática. Nelas os visitadores realizam orientações sobre práticas que fortalecem o desenvolvimento da criança, os vínculos familiares, bem como sobre o acesso a serviços para a garantia de direitos.

*Com informações da Sedes