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25/02/2021 às 12:48, atualizado em 25/02/2021 às 14:09
Medicamento Palivizumabe está sendo aplicado gratuitamente pelo GDF em meninas e meninos com problemas cardíacos
Luniere com a pequena Emily: “Comemoro a oportunidade de a minha filha ter sido contemplada com esse medicamento” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília
Emily tem apenas quatro meses e já é uma vencedora. Portadora de síndrome de Down, a menina ficou 11 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por causa de uma doença crônica que enfraquece o músculo do coração a ponto de ele perder a capacidade de bombear regularmente o sangue. “Uma criança cardiopata é mais suscetível a infecções; por isso, eu comemoro a oportunidade de a minha filha ter sido contemplada com esse medicamento”, ressalta a pedagoga Luniere Alves Carvalho de Castro, 37 anos, mãe de Emily.
A menina foi uma das crianças que receberam, nesta terça-feira (23), o Palivizumabe, um imunobiológico que previne as infecções respiratórias agudas no primeiro ano de vida, bem como as complicações, na infância, causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
[Olho texto=”“Essa é uma das ações que estão ajudando a reduzir a mortalidade infantil no Distrito Federal”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O início da aplicação do remédio no Hospital Regional do Guará (HRGu) faz parte da expansão de unidades autorizadas pela Secretaria de Saúde (SES). A ação começou no ano passado e foi considerada fundamental para melhorar o acesso da comunidade ao serviço. “Essa é uma das ações que estão ajudando a reduzir a mortalidade infantil no Distrito Federal”, atesta a médica Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno do DF.
O medicamento custa mais de R$ 3,5 mil, mas desde 2013 passou a ser oferecido pela rede pública. Em 2020, foram reorganizados os polos de aplicação para que a população tivesse mais acesso a esse recurso. A medicação passou a ser oferecidas em sete desses pontos (veja quadro).
Arte: Agência Brasília
Acesso
[Olho texto=”“De 50% a 80% das crianças são acometidas pelo VSR no primeiro ano de vida”” assinatura=”Emmanuelle de Sousa Neas Pedroso, pediatra e pneumologista do HRGu” esquerda_direita_centro=”direita”]
“Essa medicação é oferecida pelo SUS e também está disponível nos serviços privados desde 2018”, informa Miriam Santos. “Com a reorganização dos serviços de saúde no DF, aumentou o acesso da população a esses serviços”. No total, 3.402 crianças receberam o medicamento de 2014 a 2020. “De 50 a 80% das crianças são acometidas pelo vírus [VSR] no primeiro ano de vida”, relata a pneumologista e pediatra Emmanuelle de Sousa Neas Pedroso, responsável pela autorização e prescrição do medicamento no HRGu.
As crianças que receberam a medicação nessa unidade hospitalar tiveram o agendamento confirmado por telefone ou pelo whatsapp e foram atendidas no horário marcado. “Eu nem conhecia esse remédio, mas me explicaram direitinho para que serve; me senti feliz de ver que minha filha está sendo muito bem-acompanhada”, disse a dona de casa Maria Iris Silva de Oliveira, 48 anos, mãe de Anna Lis, de um ano, que sofre de cardiopatia.
Maria Iris, com a filha Anna Lis: “Eu nem conhecia esse remédio, mas me explicaram direitinho para que serve”
Moradora da Candangolândia, Laryssa Nunes Ferreira, 24 anos, também comemora a medida. Mãe de Enzo, de 2 anos, e Miguel, de 9 meses – que nasceu com 38 semanas e apresenta cardiopatia – foi a primeira a entrar na sala de aplicação do medicamento. “Vai ajudar muito a prevenir doenças respiratórias no Miguel. No próximo mês, estarei aqui novamente, porque são cinco doses”, enfatizou a dona de casa.
Laryssa: . “Vai ajudar muito a prevenir doenças respiratórias no Miguel”
Sazonalidade
O VSR aparece sazonalmente nos estados da região Centro-Oeste. Os meses de março a julho são considerados os de maior circulação do vírus no DF. Nesse período, as crianças de risco estão mais propensas a contrair o vírus por causa da ausência de anticorpos específicos, da baixa imunidade e da existência de diferentes sorotipos.
O encaminhamento de quem precisa receber o medicamento é feito pelo próprio médico da criança. É ele que faz o preenchimento dos formulários dentro dos critérios, e as famílias procuram os locais de aplicação.
“As crianças que necessitam de autorização, como os cardiopatas e pneumopatas, precisam ir ao HCB [Hospital da Criança de Brasília] com os documentos para solicitar o serviço”, orienta Miriam Santos.
Locais de aplicação/endereços