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25/02/2021 às 18:16, atualizado em 26/02/2021 às 12:57
Inicialmente, empresa vai atuar com 500 bicicletas e 70 estações no Plano Piloto. Após período de testes, outras regiões vão receber o serviço
A proposta para a implantação das primeiras estações do Sistema de Bicicletas Públicas Compartilhadas do DF já está sendo analisada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Após a aprovação da proposta, a empresa deverá instalar uma estação que ficará em fase experimental por 30 dias e, caso seja aprovada, o sistema começará a ser implantado.
Inicialmente, a empresa vai implantar 70 estações, com 850 vagas e 500 bicicletas que serão distribuídas no Plano Piloto. O secretário da pasta, Valter Casimiro, afirmou que a expectativa é que, após o período de testes, a empresa inicie o mais breve possível a instalação de estações nas demais regiões administrativas.
[Olho texto=”“Ficamos satisfeitos, porque a empresa que está entrando em Brasília é a mesma que opera em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde faz um bom trabalho”” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“Ficamos satisfeitos, porque a empresa que está entrando em Brasília é a mesma que opera em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde faz um bom trabalho. E essa empresa manifestou interesse em expandir para outras cidades do DF, após consolidar a área do Plano Piloto”, explicou o secretário.
Segundo Casimiro, a ampliação é dada como certa devido ao grande potencial para esse serviço em cidades como Taguatinga, Ceilândia, Guará, Gama, Santa Maria, Sobradinho, Planaltina e várias outras que usam as bicicletas compartilhadas. “Mas entendemos que a empresa precisa consolidar o sistema por etapas”, destacou Casimiro.
Maior demanda
De acordo com o projeto, as bicicletas compartilhadas deverão estar disponíveis nos locais com maior demanda, de forma a integrar os deslocamentos dos pedestres com o transporte coletivo. O serviço poderá ser ampliado, em caso de necessidade, ao longo da execução do contrato. Ao todo, sete lotes foram anunciados para serem negociados com a iniciativa privada.
[Numeralha titulo_grande=”586,5 km” texto=”Esse é o tamanho que tem a atual malha cicloviária do DF” esquerda_direita_centro=”direita”]
O sistema de bicicletas públicas não implicará em custos ao GDF e deverá oferecer planos diferenciados para usuários eventuais, habituais e de uso intenso. O acesso e uso dos equipamentos serão através de aplicativos de celular (smartphone).
Maior malha do país
A malha cicloviária do Distrito Federal foi ampliada e, atualmente, é de 586,50 quilômetros.
Em 2020 a Semob entregou, em parceria com o DER, as ciclovias da Estrada Parque Taguatinga (EPTG/ DF-085), da Pista do Jockey (DF-087), a ligação de Santa Maria ao Gama (DF-486), a ligação entre Ceilândia e Samambaia, via DF-459 e a ciclovia do Trevo de Triagem Norte (TTN).
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O secretário Transporte e Mobilidade afirmou que a meta é que o Distrito Federal tenha a maior malha cicloviária do país. Não apenas em quantidade, mas também em qualidade, com interligação das ciclovias e entre elas e o transporte público, explicou.
“Temos mais de 100 quilômetros de ciclovias projetadas, mas a execução depende de diversos fatores, como as obras às quais estão vinculadas. Estamos conversando com DER e Novacap para encontrar formas de agilizar a execução desses projetos”, finalizou.
*Com informações da Semob