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26/02/2021 às 19:07, atualizado em 27/02/2021 às 10:06
Mayara Rocha foi a primeira secretária de Estado a se reunir com o novo ministro da Cidadania, que tomou posse nesta semana
A secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, reuniu-se nesta sexta-feira (26) com o novo ministro da Cidadania, João Roma Neto, para apresentar as ações que estão sendo conduzidas na área social no Distrito Federal, como também os novos projetos.
Mayara Rocha foi a primeira secretária de Estado a se reunir com o titular da pasta, que tomou posse nesta semana, sendo o responsável nacionalmente pela gestão do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
Durante a visita, a secretária destacou as medidas voltadas à população em vulnerabilidade social do DF que estão sendo adotadas em meio à crise gerada pela pandemia. Entre essas medidas, estão o Cartão Prato Cheio e a instalação dos abrigos provisórios do Autódromo, no Plano Piloto, e o do Abadião, em Ceilândia, para proteger a população em situação de rua.
[Olho texto=”“Nossa equipe se reinventou para manter todos os serviços e unidades socioassistenciais funcionando, mesmo com as medidas necessárias de isolamento social”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“A demanda por benefícios sociais aumentou durante a pandemia”, atestou a secretária. “Nossa equipe se reinventou para manter todos os serviços e unidades socioassistenciais funcionando, mesmo com as medidas necessárias de isolamento social para evitar disseminação do vírus. E temos nos empenhado para pensar em novas formas de aumentar esse suporte para a população em risco social”, acrescentou.
Crianças
Na reunião, outro tema discutido foi o programa voltado para desenvolvimento infantil na primeira infância no DF, o Criança Feliz Brasiliense. Segundo a gestora, a ideia é ampliar o atendimento para mais de 3 mil vagas ainda neste semestre.
Mayara também colocou a pasta à disposição do Ministério da Cidadania para futuros projetos em comum. “É muito importante o trabalho em parceria do governo federal com os estados e com o Distrito Federal mais ainda por ser a capital federal”, enfatizou Roma.
Com uma agenda voltada para a troca de experiências com o governo federal e para avaliar projetos futuros na área de proteção social pública, a secretária também se reuniu nesta sexta com a secretária nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Mariana Neris.
“Temos como meta colocar o Distrito Federal como modelo de gestão na política pública social, de forma que os atendimentos aos cidadãos sejam referência para todo o país”, reiterou.
Moradores de rua
Um dos projetos para este ano é a ampliação em mais 600 vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua. Mas a ideia não é só aumentar a oferta de vagas. A expectativa é qualificar o atendimento que já é oferecido nas unidades de execução direta pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e nas geridas pelos parceiros, a exemplo do que que foi desenvolvido nos alojamentos provisórios durante a pandemia.
[Olho texto=”“Brasília pode nos ajudar a ser modelo de metodologias na área de proteção social, unindo a Assistência Social e os Direitos Humanos, para que futuramente possamos replicar para todo o país”” assinatura=”Mariana Neris, secretária nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher” esquerda_direita_centro=”direita”]
“Foi nítida a transformação dos acolhidos nos alojamentos. Eles passaram a andar bem vestidos, com a higienização em dia, de roupa lavada, barba feita, tiveram cursos de profissionalização à disposição”, pontuou a gestora. “O Estado disponibilizou uma demanda que era necessária. E isso despertou neles a vontade de sair das ruas. Quando o Alojamento do Autódromo foi desativado, grande parte deles voltaram para suas famílias. Eles se afastaram por problemas diversos e retornaram para suas famílias de forma digna”, observou.
“Foi um passo muito importante. A partir daquele momento, toda a equipe ficou debruçada, não só em ampliar as nossas vagas de acolhimento, mas, principalmente, trazer para as nossas unidades de acolhimento o caráter de lar, para que eles entendam essa necessidade de ter um elo, de ter um lar, de ser protagonista da sua vida, de criar um vínculo”, detalhou.
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Mayara recebeu da secretária nacional de Proteção Global o comentário de que é preciso valorizar essa transversalidade da política de Assistência Social com a política de Direitos Humanos. “Brasília pode nos ajudar a ser modelo de metodologias na área de proteção social, unindo a Assistência Social e os Direitos Humanos, para que futuramente possamos replicar para todo o país. E essa intersetorialidade dos governos federal com os estaduais ajuda a fortalecer a política pública”, concluiu.
*Com informações da Sedes