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23/03/2021 às 19:18, atualizado em 24/03/2021 às 22:25
Objetivo foi esclarecer ao MP pontos sobre as medidas adotadas para minorar os efeitos da pandemia na população vulnerável
[Olho texto=”Mais de 600 vagas de acolhimento serão criadas nos próximos dias no DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Com o objetivo de contextualizar o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em relação às ações prioritárias em meio à pandemia da covid-19, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) participou de reunião com representantes da entidade, nesta terça-feira (23). Entre os temas abordados, destacaram-se a ampliação dos atendimentos nas unidades da secretaria e a oferta de serviços e programas à sociedade.
O ponto principal foi a ampliação das vagas de acolhimento institucional para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Abrimos duas casas de passagem nesse fim de semana”, relatou a secretária de Desenvolvimento Social e primeira-dama, Mayara Noronha Rocha. “Mais duas serão inauguradas nas próximas semanas e mais oito ainda neste semestre, sem falar de três repúblicas exclusivas para o público LGBTQ+”. De acordo com a gestora, serão mais de 600 vagas de acolhimento criadas no DF nos próximos dias.
[Numeralha titulo_grande=”140 ” texto=”pessoas, em média, têm demandas atendidas em cada mutirão organizado pela Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Um dos pontos ressaltados na reunião foi a busca de estratégias para fortalecimento no preenchimento e atualização do Cadastro Único (CadÚnico). Representantes da Sedes citaram a ampliação do serviço com a inclusão de postos nas sete agências do Na Hora, por meio de uma parceria com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).
Além disso, desde o ano passado, têm sido organizados mutirões com essa finalidade. Equipes de entrevistadores passam o sábado nas regiões de maior demanda para desafogar solicitações há muito tempo travadas. Samambaia, Planaltina e Ceilândia foram algumas das localidades contempladas. Em média, cerca de 140 pessoas são atendidas em cada uma dessas ações.
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Atuação conjunta
O procurador José Eduardo Sabo Paes fez questão de parabenizar a parceria com a Sejus. “É uma metodologia necessária, principalmente pelo fato da proximidade da Sedes com as pastas que atuam diretamente com o cidadão”, ressaltou, ao citar a atuação em conjunto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), quando a capacitação de servidores do órgão voltado à área agrícola proporcionou a inscrição de aproximadamente 280 produtores rurais no CadÚnico.
Mais de 200 servidores foram capacitados para esse serviço; e, por meio de uma portaria já assinada e em vias de ser publicada, equipes também da Sejus vão obter o conhecimento necessário para fortalecer o atendimento.
Durante o encontro, foram ainda debatidas questões como ampliação do programa Cartão Prato Cheio, construção de restaurantes comunitários em áreas de grande demanda, mais nomeações de pessoas aprovadas no concurso público e fortalecimento do atendimento nas cidades. “Todas são pautas do cotidiano da Sedes, as quais estamos trabalhando diuturnamente para viabilizar, como já conseguimos em relação à última leva de convocação de novos servidores”, ressaltou Mayara Noronha Rocha.
Na pauta, ficou definido que a secretaria vai encaminhar ao MPDFT uma lista de prioridades de vacinação. Serão indicados servidores dos centros Pop e da abordagem social de rua, entre outros. O objetivo é apoiar a pasta na imunização do público interno.
Centros de convivência
[Olho texto=”“Temos 1.600 famílias sendo acompanhadas, e a nossa meta para este ano é ampliar para 3.200 famílias, justamente por entender que a primeira infância é uma fase que merece atenção do governo” ” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”]
Desde o início da pandemia, os centros de convivência adaptaram a atuação junto aos grupos intergeracionais. Os educadores sociais optaram por atividades remotas, por meio das quais trocam conhecimento e experiência com os educandos em lives, atividades on-line e afins.
A medida foi fundamental para os inscritos no programa Caminhos da Cidadania. Os jovens de 15 a 17 anos tiveram metodologias diferenciadas de oficinas, o que garantiu a continuidade do pagamento da bolsa mensal de R$ 190 à qual têm direito.
A promotora de Justiça Luísa de Marillac incentivou a continuidade do serviço, principalmente com o público infantil. “Para muitas crianças, essa é uma das principais atividades para seu desenvolvimento, então é fundamental manter essas estratégias para garantir a oferta desse serviço”, frisou.
A secretária de Desenvolvimento Social explicou ainda que a secretaria tem atuado, de forma remota, na condução do programa Criança Feliz Braziliense. “Temos 1.600 famílias sendo acompanhadas, gestantes, crianças de até 6 anos, e a nossa meta para este ano é ampliar para 3.200 famílias, justamente por entender que a primeira infância é uma fase que merece atenção do governo”, assegurou.
*Com informações da Sedes