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02/04/2021 às 14:03, atualizado em 03/04/2021 às 18:13
Governo já investiu R$ 17 milhões nas unidades, que estão gerando 350 empregos e que devem ser concluídas ainda neste primeiro semestre
A construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs) está em ritmo acelerado. É o que mostra relatório apresentado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), que prevê que as obras sejam concluídas até julho de 2021.
Segundo o documento, duas das sete UPAs já ultrapassaram mais de 70% no andamento das obras: a de Ceilândia chegou a 86% e a do Paranoá em 73%. Outras três unidades passaram da metade das construções: a do Riacho Fundo II chegou a 64,5%, a de Brazlândia está em 52% e a do Gama, 51%. As demais unidades ultrapassaram os 30%: Planaltina com 48% e Vicente Pires com 35%.
A construção dessas UPAS estão ajudando a salvar a economia brasiliense. Em março, elas geraram 350 empregos diretos e indiretos, além de manter aquecida a cadeia produtiva da construção civil, como lojas de material de construção.
Custo dos empreendimentos
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O custo estimado das sete novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões, recursos que estão sendo repassados ao Iges-DF pela Secretaria de Saúde (SES).
Por causa da pandemia, houve atraso no pagamento às empreiteiras contratadas para fazer as obras. O Iges conseguiu quitar todos os débitos com as construtoras e já repassou cerca de R$ 17 milhões às empreiteiras, segundo a Diretoria de Administração e Logística do Iges-DF.
“Todos os pagamentos estão em dia”, garantiu o presidente do Iges, Gilberto Occhi. “As licitações para aquisição dos equipamentos que serão instalados nas novas unidades estão sendo finalizadas”. Segundo ele, o Iges-DF já estuda contratar os profissionais que irão trabalhar nas UPAs, o que pode começar a ocorrer a partir de maio.
Inicialmente, poderão ser convocados os profissionais aprovados em concurso realizado em maio. Outra alternativa é contratar profissionais como pessoa jurídica para reduzir os custos trabalhistas do instituto com as novas contratações.
Impacto da pandemia
A pandemia e a queda na produção de material de construção em todo o país são fatores que prejudicam o ritmo das obras das unidades, segundo o engenheiro Pedro Henrique da Silva, da empresa terceirizada Civil Engenharia. “Há uma defasagem muito grande de insumos, como revestimento e cerâmica”, aponta. “Mesmo assim estamos fazendo o que está ao nosso alcance para entregar as obras no menor tempo possível”.
A cada mês os funcionários das empresas terceirizadas fazem um levantamento do que já foi concluído nas áreas em construção. Esses dados são medidos pela gerência de Obras do Iges. A medição é separada em tópicos estruturais, de arquitetura, de instalações elétricas e hidráulicas e revestimentos.
Ampliação da rede
Atualmente a rede pública de saúde do DF conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. A meta é chegar a 13 unidades ainda em 2021, com a conclusão das sete UPAs que estão sendo construídas pelo Iges-DF.
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Somadas, as sete novas unidades vão ocupar 8,4 mil metros quadrados e terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento. Cada UPA terá seis leitos de observação, dois de emergência e um de isolamento. Com essa estrutura, cada unidade poderá atender 4,5 mil pessoas ao mês, ou seja, juntas vão realizar mais de 31 mil atendimentos mensalmente.
As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá um espaço, com nove poltronas, para aplicação de medicação, reidratação e inalação.
*Com informações do Iges-DF