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02/04/2021 às 15:06, atualizado em 02/04/2021 às 16:59
Para marcar a data, GDF lança cartilha com características dessa condição especial e orientações de atividades e brincadeiras com pacientes
Dia 2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo e por isso há a campanha Abril Azul, voltada para a conscientização sobre o transtorno do espectro autista. Para celebrar a data, a equipe de Residência em Saúde Mental Infantojuvenil, juntamente com a equipe multidisciplinar do Centro Especializado em Reabilitação de Taguatinga (CER), produziram uma cartilha sobre o autismo.
“O objetivo dessa cartilha é falar um pouco sobre o autismo. Tanto que ela foi elaborada para os profissionais da saúde, familiares e, também, população em geral, pois ainda é um assunto tratado com muito preconceito pela sociedade”, explica a gerente do CER, Amanda Cruz.
[Olho texto=”“É muito importante mostrar as características dessa condição especial, destacando que não é uma doença, bem como, alertar para as dificuldades enfrentadas pelas famílias, já que o transtorno ainda é bastante desconhecido pela população”” assinatura=”Kelly Cristina, gerente do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taguatinga” esquerda_direita_centro=”direita”]
Na cartilha há informações sobre a síndrome e orientações de atividades e brincadeiras que podem ser realizadas em casa, tendo em vista que as atividades em grupo foram suspensas por causa da pandemia e hoje, o atendimento do CER tem sido individual.
De acordo com Kelly Cristina Vieira, gerente do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Capsi) de Taguatinga, ter um mês dedicado ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é de fundamental importância para chamar a atenção da sociedade para essa temática tão abrangente e importante, pois, segundo ela, é preciso conhecer e entender para incluir e ajudar.
“É muito importante mostrar as características dessa condição especial, destacando que não é uma doença, bem como, alertar para as dificuldades enfrentadas pelas famílias, já que o transtorno ainda é bastante desconhecido pela população”, avalia. Acabar com o estigma e preconceito também são objetivos essenciais para o desenvolvimento de diferentes atividades voltadas para a temática, durante o mês de abril.
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Diagnóstico e atendimento na rede
A porta de entrada de pacientes com autismo na rede pública de saúde é por meio das unidades básicas de saúde (UBS). O diagnóstico é feito a partir do relato dos pais e avaliação médica. O autismo é uma síndrome de difícil diagnóstico, por isso, a partir do momento que a família suspeitar, ela será orientada e atendida inicialmente na UBS e, depois, encaminhada para o serviço especializado se houver a necessidade e demandas específicas do paciente.
Hoje, os pacientes com grau classificado como leve e moderado são atendidos no CER. Já os casos considerados graves e gravíssimos são encaminhados para os Capsi (Sobradinho, Taguatinga, Asa Norte e Recanto das Emas) e Adolescentro (Asa Norte).
Saiba mais
CER: é um centro especializado em reabilitação física e também intelectual e por isso é o lugar referência na assistência a crianças com autismo e outras necessidades. As crianças recebem atenção humanizada voltada à saúde mental, além de estímulos ao desenvolvimento global como um todo.
Capsi (Infantil): oferece atendimento multiprofissional e psicossocial para crianças e adolescentes (menores de 18 anos) em sofrimento psíquico grave e menores de 16 anos que fazem uso de álcool e/ou outras drogas.
Adolescentro: presta atendimento individual e em grupo para adolescentes de 10 a 18 anos de idade. Possui o Grupo Interação, voltado para adolescentes com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e seus pais e/ou responsáveis; realizado por equipe multiprofissional semanal.
*Com informações da Secretaria de Saúde