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10/04/2021 às 10:15, atualizado em 01/08/2021 às 00:57
Três escolas foram totalmente reformadas com investimentos de R$ 1 milhão. Outras unidades também receberam benfeitorias
Três escolas do Paranoá passam por uma reforma geral neste começo de ano e estarão de cara nova para receber os alunos quando as aulas presenciais retornarem. As obras demandaram investimentos de R$ 1 milhão, vindos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (Pdaf) da Secretaria de Educação (SEE) e de emendas parlamentares de deputados distritais.
[Numeralha titulo_grande=”26 mil ” texto=”alunos estão matriculados nas escolas públicas do Paranoá e do Itapoã” esquerda_direita_centro=”direita”]
As intervenções – feitas na Escola Classe 5 (EC 5), no Centro de Ensino Fundamental 4 (CEF 4) e na Escola Classe do Núcleo Rural Lamarão – incluem troca do telhado, do piso, revestimento das paredes, reforço da fiação elétrica e hidráulica, além de reformas em sala de aula, banheiros e áreas comuns. Mais de 1,2 mil alunos serão diretamente beneficiados, além de professores e servidores, que terão um ambiente escolar mais confortável e seguro.
O coordenador da Regional de Ensino do Paranoá, Ranieri Carneiro Falcão, também responsável pelos colégios do Itapoã, diz que todas as 35 unidades de ensino da região passaram por algum reparo no início deste ano para receber os alunos. “Todas as escolas aqui tiveram alguma obra”, relata. “Normalmente, os diretores aproveitam o início do ano para fazer reparos, mas três escolas recebem obras maiores, aproveitando que as aulas presenciais estão suspensas”. Ao todo, 26 mil alunos estão matriculados na rede pública de ensino das duas cidades.
As obras no CEF 4, na Quadra 4, já duram quase quatro meses e ainda devem levar mais um mês para ficar prontas. Fundado em 2013, o CEF 4 passa pela primeira grande reforma, com investimentos de R$ 448 mil. A instituição tem 689 alunos matriculados nos dois turnos –crianças e adolescentes de 10 a 16 anos. No local, são ministradas aulas do sexto ao nono ano do ensino fundamental.
Temperatura amena
[Olho texto=”“Essa obra era nosso sonho. A escola está linda, é um novo ambiente” ” assinatura=”Marcelo Ferreira Noronha, vice-diretor do CEF 4″ esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A primeira melhoria foi no telhado, que ficou mais alto e ganhou telha nova. “Nossa escola era muito quente porque o pé direito era muito baixo”, explica o vice-diretor, Marcelo Ferreira Noronha. “Agora subimos o telhado e trocamos as telhas, que eram de zinco e agora são forradas com isopor para diminuir o calor”. As telhas também foram colocadas no vão entre os dois blocos de salas de aula, deixando a escola toda coberta.
O piso do pátio e das áreas comuns, que era de cimento grosso, também está sendo trocado e, agora, polido e com superfície antiderrapante, levará mais segurança para os alunos. A fiação elétrica igualmente está sendo trocada, e a cozinha ganha reforma. “Essa obra era nosso sonho”, conta o vice-diretor. “A cozinha era muito pequena e totalmente inadequada. Os alunos se serviam e tinham que carregar as bandejas porque o refeitório era longe. A escola está linda, é um novo ambiente”.
A 50 quilômetros do Paranoá, no Núcleo Rural Lamarão, existe uma escola classe que atende crianças de 4 a 11 anos matriculadas da primeira série da educação infantil até o quinto ano. São 196 alunos, filhos de chacareiros da região ou funcionários de cooperativas, que ganharão uma escola nova. “Somos uma comunidade rural”, pontua a diretora da escola, Cláudia dos Santos Versiani. “Além de ter uma equipe engajada, um projeto pedagógico eficiente, precisamos de uma estrutura física adequada, que encante os alunos e dê mais conforto para nossos professores e servidores”.
Brincadeiras no parquinho
A reforma custou R$ 286 mil, dinheiro utilizado para mudança da estrutura do telhado, troca de piso do pátio, melhorias na área do parquinho, troca da fiação elétrica e construção de uma nova estrutura para os professores, que ganharam banheiros, refeitório, uma sala de reuniões e um pergolado que protege o caminho dos docentes entre a sala dos professores e as salas de aula.
Com a mudança no telhado, a escola ficou mais fresca. “O telhado dava uma rebaixada em cima do pátio, o que esquentava muito”, lembra a diretora. “Ainda não consegui trocar a telha, que é de zinco, mas, só com a elevação que fizemos, ficou menos quente”. O piso do pátio também foi trocado e o parquinho mudou de lugar, o que permitirá que as crianças façam barulho sem atrapalhar as aulas. “Ele foi para debaixo do pé de manga, mais afastado. Agora, as crianças podem brincar e fazer barulho à vontade”, explica Cláudia.
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A área que ficou vazia ganhou bloquetes e bancos de madeira e se transformou em um espaço de convivência para os alunos. “As escolas do campo costumam ficar mais esquecidas, até pela distância do centro urbano, mas, com apoio da Regional de Ensino, estamos sempre saindo da escola e correndo atrás de parceiros para fazer melhorias”, afirma a diretora.
A Escola Classe 5, que fica na Quadra 24, também está sendo completamente reformada. O telhado, as salas de aula, o pátio, a cozinha, o refeitório, os banheiros, a quadra poliesportiva e a fiação elétrica recenem melhorias. “A escola está sendo praticamente refeita”, conta o coordenador da regional, Ranieri Falcão. Com 420 estudantes de 6 a 11 anos, a escola classe reúne alunos do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. A reforma está orçada em R$ 360 mil.