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03/05/2021 às 20:31, atualizado em 03/05/2021 às 22:59
Apenas 16% dessa faixa etária se vacinaram no fim de semana. Médicos alertam que imunização é fundamental para a prevenção de casos mais graves
Apesar do empenho do Governo do Distrito Federal (GDF) em garantir e acelerar a imunização da população, a procura por vacinas nos postos de saúde nesse fim de semana foi aquém do esperado. Entre sexta-feira (30) e domingo (2), quando já estava liberada a primeira dose do imunizante contra a covid-19 para idosos com 60 e 61 anos de idade, apenas 16% dessa população buscou atendimento.
Estima-se que no DF vivam cerca de 50 mil pessoas nessa faixa etária, mas apenas 8 mil foram vacinadas nos três primeiros dias da campanha para o grupo. Acredita-se que há resistência ao imunizante oferecido, já que o lote destinado para essa etapa de vacinação é da fabricante Oxford/AstraZeneca. Autoridades de saúde, no entanto, alertam que não há contraindicações que devam preocupar a população.
“As duas marcas disponíveis no Brasil são igualmente confiáveis e seguras, por isso não há o que temer”, reforçou o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (3), no Palácio do Buriti. “Se você estiver no perfil autorizado, procure logo um posto de vacinação”, completou.
Nesta segunda-feira (3) também começou o funcionamento de um posto de vacinação noturno para a população que não consegue buscar atendimento durante o dia.
Confira a íntegra da entrevista coletiva desta segunda-feira (3):
Queda na infecção
Levantamentos da Secretaria de Saúde apontam que a redução do número de infectados pelo novo coronavírus, de internações, complicações graves e óbitos entre a parcela da população que já foi vacinada no Distrito Federal vem caindo drasticamente. “Isso reforça que a saída mais rápida para esse momento [de crise sanitária] que estamos vivendo é a vacinação”, observou o secretário da Casa Civil Gustavo Rocha.
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O Distrito Federal vem registrando quedas no índice de transmissibilidade, que nesse domingo estava em 0,87. No período mais crítico da pandemia esse número chegou a 1.38. Nota-se também a redução no número de casos ativos – que no auge ultrapassou 16 mil e agora está em torno de 8 mil casos – e da espera por internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que chegou a 331 pacientes e começa a semana praticamente zerada.
“Isso tudo é reflexo das medidas tomadas pelo governador Ibaneis Rocha de restringir a circulação de pessoas e o funcionamento de alguns serviços durante a noite”, reforçou Rocha. Decreto publicado no Diário Oficial do DF nesta segunda (3) flexibiliza o horário de funcionamento de algumas atividades comerciais, assim como altera o horário de restrição na circulação de pessoas pelas ruas.