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11/05/2021 às 21:39, atualizado em 11/05/2021 às 21:53
No total, 94 pessoas da etnia Warao são acompanhadas por equipe da Cáritas Arquidiocesana de Brasília, entidade parceira da Sedes
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) apresentou nesta terça-feira (11) ao governo federal o trabalho de acolhimento que desenvolve desde janeiro com 24 famílias da etnia Warao do norte da Venezuela.
No total, 94 indígenas são acompanhados por equipe da Cáritas Arquidiocesana de Brasília, entidade parceira da Sedes.
Os indígenas nativos da Venezuela foram instalados em um alojamento no núcleo rural Capão Comprido, em São Sebastião, após serem retirados de um acampamento nas proximidades da Rodoviária Interestadual.
[Olho texto=”“Todo o atendimento foi planejado para a valorização da diversidade e autodeterminação cultural. Agora, estamos desenvolvendo atividades de inserção no mercado de trabalho”” assinatura=” Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Somatório de forças
No espaço de acolhimento, a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, recebeu a visita da ministra Damares Alves e a equipe de seus auxiliares no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
“Hoje, percebemos que o trabalho de acolhimento institucional é um somatório de forças”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha.
A dirigente da pasta acrescentou que a Sedes está comprometida, juntamente com as entidades parceiras do projeto, inclusive as agências internacionais, em garantir os direitos dessas pessoas que estão em vulnerabilidade extrema.
[Olho texto=”“No Brasil, já são mais de 50 mil venezuelanos interiorizados. Assim, iniciativas como esta, em parceria com o GDF e instituições religiosas e internacionais, são importantes para garantir dignidade a todos eles” ” assinatura=”Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos” esquerda_direita_centro=”direita”]
Qualidade
A ministra Damares Alves visitou o local, com a secretária executiva, Tatiana Alvarenga; as secretárias nacionais da Família, Ângela Gandra; de Proteção Global, Mariana Neris; da Juventude, Emilly Silva; e o chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais, Milton Toledo. Eles conheceram as instalações e ouviram as demandas dos indígenas.
“No Brasil, já são mais de 50 mil venezuelanos interiorizados. Assim, iniciativas como esta, em parceria com o Governo do Distrito Federal e com as instituições religiosas e internacionais, são importantes para garantir dignidade a todos eles”, enfatizou a ministra. A gestora federal ainda parabenizou o trabalho desenvolvido pela equipe do GDF.
“Todos que estão acolhidos nesta unidade têm sorte por ter a atenção da equipe do governador Ibaneis Rocha, da secretária Mayara Rocha, dos profissionais da Cáritas e de todas as representações internacionais. Eles se uniram para oferecer um serviço de qualidade e excelência”, destacou.
Lugar seguro
O local foi projetado e erguido emergencialmente durante a pandemia da covid-19 para ser um centro de atendimento, onde são desenvolvidas várias atividades para os imigrantes em situação de desabrigo.
Também participaram do evento o oficial de Proteção da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Pablo Mattos; o chefe da Missão Organização Internacional para as Migrações (OIM) no Brasil, Stéphane Rostiaux, e a embaixadora da Venezuela, María Teresa Belandria.
O líder representante da etnia Warao, Miguel, disse estar muito agradecido pela gestão do GDF. “Temos um lugar seguro para viver com nossas famílias, respeitando nossas diferenças, onde todos ficamos juntos. O trabalho da equipe tem sido de grande importância para que possamos nos estruturar, estamos agora buscando empregos para ter o controle das nossas vidas.”
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As mulheres indígenas aproveitaram a visita das autoridades para apresentar uma dança típica da cultura Warao. “Queremos agradecer por tudo que estão fazendo pela gente”, disse Jusayra.
Acolhimento
Desde janeiro, as 24 famílias estão vivendo no centro de atendimento, onde foram disponibilizados dormitórios, refeições, um espaço de convívio, além das atividades e oficinas com as equipes socioassistenciais.
As agências da ONU forneceram mantimentos e materiais para apoiar a adaptação dos espaços físicos, como kits de higiene e limpeza, kits de cozinha, beliches ou redes, e freezer.
*Com informações da Sedes