05/06/2021 às 19:23

Zoonoses promove feira de adoção de cães e gatos

Filhotes e adultos estavam disponíveis e aguardando ansiosos por um dono. Ainda há animais para adoção

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

Neste sábado (5), a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses promoveu uma feira de adoção com mais de 40 animais que estão no local e aguardam para encontrar um novo lar. Estavam disponíveis 14 gatos e 30 cães, entre filhotes e adultos. Os bichinhos são animais recolhidos em ações de despejos ou de acumuladores, em que a Zoonoses é acionada.

Os cães já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados para raiva. Além disso, também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Estão todos em excelentes condições para serem adotados. Os gatos foram testados para FIV e FeLV e receberam a vacina contra raiva.

Laís Teles e Diogo Torres saíram da Zoonoses muito felizes e levando para casa o pequeno Cojack, um vira-lata que vai levar alegria para eles e seus filhos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

[Olho texto=”“São animais dóceis e os maiores são considerados adultos jovens. A maioria é de porte médio. Temos alguns que já são mais velhos, com até 6 anos. Todos eles estão em condições de serem adotados. São animais que foram abandonados e alguns são vítimas de maus tratos”” assinatura=”Eliana de Farias, médica veterinária e voluntária do projeto Amigos da Zoonoses” esquerda_direita_centro=”direita”]

“São animais dóceis e os maiores são considerados adultos jovens. A maioria é de porte médio. Temos alguns que já são mais velhos, com até 6 anos. Todos eles estão em condições de serem adotados. São animais que foram abandonados e alguns são vítimas de maus tratos”, explica Eliana de Farias, médica veterinária e voluntária do projeto Amigos da Zoonoses.

Ela conta que os voluntários do projeto são responsáveis por ajudar os animas que estão na Zoonoses realizando tratamentos, levando para fazer exames, fazendo o controle de pulgas e carrapatos, além de cuidar de uma alimentação mais adequada e casos específicos.

“Cuidamos da saúde física e mental destes animais. Também ajudamos na socialização.  Alguns chegam violentos ou com muito medo por terem sofrido maus tratos. Sou responsável pelas medicações de todos eles”, informa.

Martin e Clara se encantaram pela vira-lata Rapadura| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

Felicidade em adotar

Glauce Pena levou os filhos Martim, 8 anos, e Clara, 3 anos, para escolherem um novo membro para a família. Após visitar o canil da Zoonoses, as crianças se encantaram pela vira-lata Rapadura e o amor à cachorrinha aconteceu no primeiro momento.

“Eu sou sozinha com as crianças e elas sempre me pediram muito um animal. Com essa pandemia vi a necessidade de adotar um bichinho pra nossa casa. Os animais trazem alegria e a Rapadura com certeza vai fazer um bem danado para eles. Teremos mais felicidade dentro de casa”, afirma.

Laís Teles e Diogo Torres saíram da Zoonoses muito felizes e levando para casa o pequeno Cojack, um vira-lata que vai levar alegria para eles e seus filhos. Em janeiro, o cachorro de estimação do casal morreu após 15 anos de convivência.

“Viemos na intenção de adotar mesmo. Desde que o nosso outro cachorro morreu vimos como um animal faz falta. A casa ficou triste e silenciosa. Os bichos só nos dão amor e alegria, principalmente neste momento de pandemia, em que temos que ficar o máximo possível dentro de casa. Teremos uma nova alegria”, destaca Diogo.

Como adotar

Segundo o gerente de Zoonoses, Rodrigo Menna, para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal.

“A adoção de um animal implica em custos financeiros, pois além de alimentá-lo, também é preciso realizar exames anuais, aplicar as vacinas necessárias, administrar vermífugo e mantê-los em um lugar seguro, sem risco de fuga”, explica.

No caso dos cães, além de aplicar remédio contra pulga e carrapato, também é necessário utilizar repelente de flebótomo, conhecido como mosquito palha (transmissor do parasita da leishmaniose visceral canina).

O cidadão que deseja adotar um bichinho deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 11h às 16h, de segunda a sexta-feira.

No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto a guarda responsável de animais domésticos e as medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Os cães também fazem testes para identificar possíveis casos de leishmaniose.

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Segundo Menna, quem tiver interesse em castrar seu animal é só avisar na hora da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), em que eles ligam e agendam a castração gratuitamente. “Quem tem mais pressa, pode entrar em contato com alguma das clínicas parceiras da Zoonoses que cobram um valor menor pela castração”, afirma.

 

*Com informações da Secretaria de Saúde