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29/06/2021 às 13:59, atualizado em 29/06/2021 às 14:46
Estudo é divulgado anualmente pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
Brasília é a segunda capital brasileira com o melhor índice no Ranking da Universalização do Saneamento, divulgado neste mês pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). A edição 2021 mostra que os municípios brasileiros estão em estágios diferentes quando o assunto é levar saneamento básico para 100% de seus habitantes.
O ranking da Abes foi dividido em quatro categorias: Rumo à Universalização, Compromisso com a Universalização, Empenho para Universalização e Primeiros Passos para a Universalização. O quadro de desempenho de cada uma das 27 capitais ranqueadas mostra que Brasília, atendida pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), ocupa o primeiro lugar na categoria Compromisso com a Universalização e a segunda posição no ranking entre as capitais brasileiras.
O estudo utilizou indicadores de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e coleta e destinação adequada de resíduos sólidos de 2019, uma vez que há uma diferença de dois anos entre a coleta dos dados e a divulgação pelo Ministério do Desenvolvimento Regional por meio do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
[Numeralha titulo_grande=”R$ 1,8 bilhão” texto=”Valor que será investido pela Caesb em expansão e melhorias até 2025″ esquerda_direita_centro=”direita”]
No estudo, os indicadores mostram que a Caesb fornece água para 99% da população do DF, coleta 89,48% do esgoto gerado e trata 100% dele. No entanto, dados de 2021 revelam que a Companhia já atende 90,91% da população com coleta de esgoto e, inclusive, já alcançou a meta estabelecida pela Lei nº 14.026/2020 que determina que, até o fim de 2033, 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% tenham o esgoto coletado e tratado.
Em 2020, a Caesb investiu R$ 240 milhões em obras de melhorias e modernização dos sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, e disponibilidade hídrica. O plano de negócios da Companhia prevê que, até 2025, seja investido R$ 1,8 bilhão em expansão e melhorias dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, em modernização da infraestrutura, em energias renováveis e tecnologia da informação.
A superintendente de Planejamento e Modernização Empresarial da Caesb, Luiza Brasil, esclarece que os trabalhos da Companhia também estão voltados a assegurar aos usuários a continuidade do abastecimento de água, índice que finalizou 2020 em 99,8%, o que representa um abastecimento essencialmente contínuo, sem intermitências, paralisações ou interrupções.
“No quesito qualidade da água distribuída, a Companhia alcançou a marca de 98,7% de análises dentro dos padrões de potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde, e investe constantemente a fim de aumentar sua capacidade de análise laboratorial. Por meio de suas unidades laboratoriais automatizadas, é possível realizar intervenções imediatas nos processos de tratamento da água, de modo a propiciar ao usuário a qualidade de água esperada”, orgulha-se Luiza Brasil.
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Para o presidente da Caesb, Pedro Cardoso de Santana Filho, o ranking mostra o comprometimento da Companhia em proporcionar ao DF acesso aos serviços essenciais de saneamento, determinantes para a promoção de saúde pública da população. Segundo ele, as metas assumidas no Plano Distrital de Saneamento Básico do DF vêm sendo gradativamente cumpridas.
“No último ano, a partir dos investimentos realizados, a Caesb ampliou o seu atendimento em 28.465 ligações de água e esgotamento sanitário. Isso representa um atendimento a 1.084.098 de unidades de consumo ativas com água e 979.695 de esgotos. Em 2020, ano marcado pela pandemia, a Companhia avançou significativamente a fim de oferecer aos usuários mais acessibilidade aos serviços, através da modernização dos canais de atendimento, ampliação dos serviços oferecidos e integração das plataformas, no intuito de proporcionar maior comodidade, rapidez e qualidade”, explica Cardoso.
Pedro Cardoso conclui dizendo que, com relação ao esgotamento sanitário, o Distrito Federal se destaca das demais unidades da Federação pois, além do elevado índice de atendimento, a Companhia trata 100% do esgoto coletado, sendo 86% em nível terciário, que considera a utilização de técnicas físico-químicas ou biológicas para a remoção de poluentes específicos. “A Caesb assume ainda um papel preponderante na sustentabilidade ambiental do seu negócio, com projetos de grande representatividade que visam a produção de energia limpa. Com isso, a Companhia espera economizar cerca de R$ 252 milhões em 15 anos e reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 18 mil toneladas por ano”, finaliza.
*Com informações da Caesb