30/06/2021 às 18:04

Vacina para a população vulnerável da Cidade Estrutural

Equipes da UBS 1 aplicaram 350 doses em pessoas que não conseguiram fazer o agendamento via internet

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Em uma ação da Secretaria de Saúde (SES), a população da Chácara Santa Luzia, na Cidade Estrutural, recebeu, nesta quarta-feira (30), a vacina contra a covid-19. O público-alvo eram gestantes, puérperas e pessoas acima de 48 anos que não conseguiram fazer o agendamento pela internet.

Edivaneide Rosa da Silva comemorou: “Essa é a vacina da felicidade” | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

[Olho texto=”“É muito importante ir até a comunidade, diminuir a burocracia, dar acesso a todos que precisam”” assinatura=”Carine Rodrigues, gerente de Áreas Programáticas da Região Centro-Sul de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”]

A ação ocorreu das 9h às 17h, no Centro Olímpico. As vacinas disponibilizadas foram as da Coronavac, que também podem ser aplicadas em gestantes. As aplicações foram feitas pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS 1) da Estrutural. Foram utilizadas 350 unidades.

“A gente faz uma operação da campanha de vacinação para público geral, só que precisamos olhar para as particularidades, principalmente dos territórios vulneráveis”, afirma o coordenador de Atenção Primária em Saúde, Fernando Erick Damasceno.

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“A população dessa área nem sempre tem acesso à internet ou ao agendamento, é muito carente e às vezes não consegue nem se deslocar”, pontua a gerente de Áreas Programáticas da Região Centro-Sul, Carine Rodrigues. “É muito importante ir até a comunidade, diminuir a burocracia, dar acesso a todos que precisam.”

Alívio

Moradora do assentamento Santa Luzia, Edivaneide Rosa da Silva, de 52 anos, era uma das muitas que não conseguiram fazer o agendamento, e pôde tomar o imunizante. “Essa é a vacina da felicidade”, comemorou. “Estou muito grata em poder vacinar hoje, porque perdi amigos para essa doença tão perigosa. Com a vacina fico mais protegida, pois só usar máscara e passar álcool gel não é suficiente. Todos precisam vacinar e eu estava muito ansiosa”.

O pedreiro Josefino Alves, 49 anos, soube da vacinação pelo grupo de que participa no WhatsApp. “Me arrisco quando saio para trabalhar”, contou. “Tomo todos os cuidados necessários, mas mesmo assim tenho medo de pegar essa doença. Com a vacina, fico mais feliz e me sinto mais seguro para sair de casa”.

 

*Com informações da Secretaria de Saúde