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19/07/2021 às 19:33, atualizado em 19/07/2021 às 19:45
Com apoio da FAP-DF, estudo da Universidade de Brasília aponta necessidade de novas linhagens na produção de vacinas
Em projeto fomentado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAP-DF), pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) identificou que a ocorrência de variações genéticas na bactéria causadora da coqueluche (Bordetella pertussis) podem ser responsáveis pelo aumento da incidência da doença no DF.
[Olho texto=”Principal característica da coqueluche são crises de tosse seca seguida do guincho, som produzido pelo estreitamento da glote” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
A coordenadora da pesquisa Identificação e vigilância das linhagens de Bordetella pertussis circulantes no Distrito Federal e Região, Tatiana Amabile de Campos, identificou que as linhagens da bactéria causadora de coqueluche circulantes no DF (sequence type fim3 e ptxP) são diferentes da linhagem utilizada nas vacinas contra a doença. “Esses dados apontam para a ocorrência de seleção vacinal, indicando a necessidade de utilização de outras linhagens para imunização”, destaca a cientista.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível, presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises incontroláveis de tosse seca seguida pelo guincho inspiratório, que é o som produzido pelo estreitamento da glote. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2018, 2019 e 2020 foram confirmados respectivamente 1.165, 1.523 e 229 casos da doença no país.
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Linhagens
No Distrito Federal, de acordo com Informativo Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES) de agosto de 2019, em 2018 foram notificados 210 casos suspeitos de coqueluche. O levantamento pode ser acessado no site da secretaria.
Para fazer a identificação e vigilância das linhagens de B. pertussis circulantes no Distrito Federal e região, entre 2007 e 2018, foi utilizada a tipagem molecular, realizada por meio da técnica de sequenciamento genético MLST/MLVA, bem como o delineamento epidemiológico das linhagens circulantes.
Durante o período do estudo, as linhagens da bactéria foram isoladas no DF e no Entorno. Esse trabalho, feito com a colaboração do Laboratório Central de Saúde do Distrito Federal (Lacen), indicou um total de 141 linhagens circulantes, até agosto de 2018.
Deste total, a cientista identificou que 94 linhagens são do tipo fim3 e ptxP; todas as linhagens são do tipo ptxP3, enquanto a linhagem utilizada na produção de vacinas é a fim3-1/ptxP2.
*Com informações da FAP-DF