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21/07/2021 às 19:47, atualizado em 21/07/2021 às 20:01
Até agora, 17 instituições estão aptas a acolher vítimas de violência que pedirem ajuda. Qualquer estabelecimento comercial do DF pode aderir à causa
O Programa Sinal Vermelho está a todo vapor no Distrito Federal. A Secretaria da Mulher já capacitou 589 colaboradores, de 17 instituições aptas a acolher vítimas de violência que pedirem ajuda. A ideia é que donos de hotéis, condomínios, farmácias e supermercados e outros estabelecimentos comerciais, em funcionamento em todo o DF, possam ser voluntários na luta pelo fim da violência de gênero e transformar seus estabelecimentos em pontos de denúncia, onde as vítimas de agressão possam pedir ajuda.
[Olho texto=”Na capacitação, os funcionários dos estabelecimentos voluntários são orientados a acolher essas mulheres de forma sigilosa e discreta” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Localizada no coração do Jardim Botânico, a loja de roupas infantis Cirandinha é um dos estabelecimentos que agora fazem parte do grupo de voluntários do Programa Sinal Vermelho no DF. A equipe da loja recebeu o treinamento virtual promovido pela Secretaria da Mulher para que os funcionários saibam como acolher as vítimas de violência que apresentarem um “X” vermelho pintado na mão ou que verbalizarem a necessidade de socorro.
A proprietária da loja, Bernadeth Martins, afirma que ficou inspirada com o treinamento e está organizando sua loja para acolher melhor quem for pedir ajuda: “Uma das nossas colaboradoras é fluente em libras, então, também estaremos prontas para oferecer apoio com maior acessibilidade, para mulheres com deficiência auditiva ou de fala”, acrescenta.
Na capacitação, os funcionários dos estabelecimentos voluntários são treinados por meio de vídeos tutoriais e cartilha elaborados pelas Secretarias da Mulher e de Segurança Pública e pelas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher. Eles são orientados a acolher essas mulheres de forma sigilosa e discreta.
Quem receber a denúncia deve manter a calma para não chamar a atenção das pessoas à volta sobre a condição da mulher e, menos ainda, levantar suspeitas do agressor, caso ele esteja por perto. Se possível, a vítima deverá ser levada para um local seguro até que ela possa receber atendimento especializado.
A providência indicada é anotar todos os dados da vítima e, caso ela tenha necessidade de sair do local, ligar, imediatamente, para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher) para reportar a situação às autoridades competentes. Além disso, são disponibilizados cartazes para impressão, que devem ser afixados em locais visíveis do estabelecimento, para que a população saiba que o local faz parte da campanha.
O programa Código de Cooperação e Código Sinal Vermelho foi instituído pelo decreto nº 41.695, de 7 de janeiro de 2021, que regulamentou a Lei nº 6.713, de 10 de novembro de 2020, baseado na campanha original criada pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) e colocado em prática pelas Secretarias da Mulher, de Segurança Pública e pelas Delegacias Especiais de Atendimento a Mulher.
Sesc-DF, Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Associação de Supermercados de Brasília (Asbra) e Parque da Cidade, entre outros, aderiram ao programa e fortalecem a rede de combate à violência contra a mulher. Representantes ou entidades de estabelecimento comerciais que quiserem aderir à campanha devem enviar e-mail para: sinalvermelho@mulher.df.gov.br.
Conheça os estabelecimentos do DF participantes do Programa Sinal Vermelho:
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*Com informações da Secretaria da Mulher