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19/08/2021 às 18:23, atualizado em 19/08/2021 às 20:09
Unidade é referência no atendimento na Região Sul e pacientes fazem elogio aos profissionais de saúde do hospital
Referência no atendimento aos pacientes da Região de Saúde Sul do Distrito Federal e de boa parte do entorno, o Hospital Regional do Gama (HRG) tem feito diversas mudanças para melhor acolher a grande demanda diária pelo serviço na unidade hospitalar.
O hospital atende milhares de pessoas todos os meses em diferentes especialidades, como a aposentada Clenira Aquino Rocha, de 49 anos. Ela conta que descobriu um câncer por meio de exames realizados no HRG, em novembro de 2019. Um mês depois, fez a cirurgia de retirada de cólon de sigmoide, que estava em nível avançado.
“Após a descoberta da doença, fui rapidamente operada e o tumor foi retirado. A equipe do HRG descobriu minha doença e salvou a minha vida. Fui curada do câncer graças à equipe médica deste hospital”, afirma a paciente que está curada do mal no colo de útero, e que continua sendo acompanhada na unidade de proctologia do HRG.
[Olho texto=”“Sempre falo por onde eu passo do atendimento que recebi no HRG, devo minha vida a eles” ” assinatura=”Clenira Aquino, aposentada” esquerda_direita_centro=”direita”]
Este ano, Clenira voltou ao hospital para outra cirurgia, de reconstrução do trânsito intestinal. “Hoje eu levo uma vida normal, pois estou curada. Sempre falo por onde eu passo do atendimento que recebi no HRG, devo minha vida a eles”, declara.
A estudante Thalita Rodrigues, de 21 anos, é neta da paciente Zilda Pereira, de 72 anos, internada no HRG. Ela conta que a avó chegou na unidade sentindo muitas dores no abdômen e foi rapidamente atendida e medicada pela equipe. Segundo ela, Zilda precisou fazer vários exames e foi diagnosticada com inflamação no rim, necessitando de 60 dias de internação para o tratamento da doença.
[Olho texto=”“Acredito que se não fosse o atendimento rápido e de qualidade minha avó teria falecido”” assinatura=”Thalita Rodrigues, estudante” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“Minha avó estava muito debilitada, fraca, mas foi muito bem recebida e atendida, mesmo com o hospital cheio. Devido a pandemia, ela ficou em um quarto separado, isolada para evitar que contraísse a covid-19. Não temos nada do que reclamar do HRG, pelo contrário, estive com ela durante todo período de internação e pude ver como foi o atendimento, tudo muito organizado. Acredito que se não fosse o acolhimento rápido e de qualidade minha avó teria falecido. Hoje ela está muito bem, graças a Deus”, afirma.
Melhorias na estrutura
A Superintendência da Região Sul, por meio do contrato de manutenção predial, começou a colocar em prática consertos e reparos para correção de falhas estruturais e benfeitorias para melhor acomodar os pacientes. Com isso, já foram entregues a sala de eletroencefalograma e a reforma dos postos 1 e 2 do pronto-socorro. Ao mesmo tempo, todo o telhado está sendo revitalizado e a Central de Material e Esterilização está sendo adequada para a instalação de novas autoclaves.
“Já aconteceram algumas mudanças no nosso posto de emergência com uma readequação de leitos para justamente promover uma melhor humanização do atendimento aos usuários. Os leitos estão com um distanciamento maior, trazendo uma melhor assistência, até mesmo no acesso ao paciente, para ele ser medicado, ser puncionado, para ele ser tratado de maneira geral”, explica o superintendente da Região de Saúde Sul, Lucimir Pessoa Maia.
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De acordo com o gestor, a redução do quantitativo de leitos no pronto-socorro (PS) ocorreu tendo em vista que parte dos pacientes que ficavam internados no PS foram retirados do local.
“Agora, com a otimização, os pacientes não ficam mais internados no pronto-socorro. Eles já são destinados aos leitos de enfermaria da clínica médica, onde há a visita da área médica. Estamos melhorando o box de emergência que foi o ponto mais crítico, onde nós temos quatro vagas oficiais. Estamos ampliando esse box e ao ampliá-lo daremos uma acomodação melhor para todos”, destaca.
Lucimir relata que muitas vezes ocorre de ter até 11 pacientes internados no box do PS, sendo que oficialmente só existem quatro vagas. “É uma situação que fica realmente muito fora do nosso contexto de melhoria de assistência. Essas são as falhas estruturais, mas tudo isso para não deixar paciente desassistido”, explica.
Mais médicos para o HRG
Para melhorar a assistência prestada à população, a Secretaria de Saúde está prevendo a destinação de 20 médicos emergencistas para reforçar o quadro dos profissionais de saúde do Hospital Regional do Gama. Esses servidores serão contratados a partir de um edital publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (17), visando a nomeação de 100 médicos.
“Destes 100 médicos emergencistas, 20 deles serão encaminhados com prioridade para o nosso hospital até se resolver de forma definitiva. Esse é um contrato temporário emergencial que vai dar para ter um suspiro. Em seguida, pretendemos ver uma contratação um pouco mais permanente através de concurso público”, conclui.
*Com informações da Secretaria de Saúde