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28/08/2021 às 10:48, atualizado em 28/08/2021 às 15:35
Fios de cabelo guardados em um ostensório participam de todas as celebrações pelo aniversário do santo patrono da cidade
A retomada da Procissão de Dom Bosco nas águas do Lago Paranoá, neste domingo, dia 29, não marca apenas uma promoção turística de caráter religioso. Seu significado é bem mais amplo. O ostensório que contém fios do cabelo do copadroeiro de Brasília e que está presente nas missas realizadas no Santuário Dom Bosco, seguirá no cortejo ao lado da imagem do santo. No mesmo barco, estará o alto clero do Distrito Federal, liderado pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar, acompanhado da secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça. Tudo seguindo o mais rígido protocolo de prevenção à covid-19.
“Este é o resgate da memória afetiva da procissão que estava esquecida há uma década”, afirma a secretária de Turismo. Para ela, a Procissão de Dom Bosco tem um significado muito grande. “Ainda na transição já era uma missão o resgate desta procissão. A cada ano de esquecimento de uma promoção deste porte, o esforço é maior, fica mais difícil reconstruir o roteiro, recuperar o tempo perdido”, disse Vanessa Mendonça.
As celebrações do aniversário de Dom Bosco, que nasceu em 16 de agosto de 1815, começam às 8h, com uma carreata que seguirá do Santuário, na 702 Sul até a Ermida. Às 10h haverá uma missa campal celebrada por Dom Paulo Cezar e cocelebrada por Dom Aparecido. Às 12h, os barcos seguirão em cortejo até a Ponte JK, retornando à Ermida, de onde a carreata seguirá até à Igreja São João Bosco, no Núcleo Bandeirante, para uma missa de encerramento da programação, marcada para as 18h.
Os brasilienses que se dirigirem à Ermida, ao Projeto Orla e à Ponte JK para acompanharem a procissão assistirão a um belo espetáculo, com a benção da ponte e barcos decorados pela coordenadora do Casa Cor, Moema Leão, e por quatro artesãos e uma mestre artesã, mostrando o talento artístico da arte nativa de Brasília.
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Na Ermida, das 8h às 17h, uma tenda do artesanato estruturada pela Secretaria de Turismo, vai exibir trabalhos de 15 artesãos e manualistas. Todas as obras e peças estarão à venda e o público terá a oportunidade de apreciar a sensibilidade de uma arte que hoje contempla mais de 11 mil profissionais e movimenta cerca de R$ 55 milhões na economia criativa do DF.
Para atender o fluxo de visitantes da celebração, a Novacap realizou uma série de ações para recuperar e melhorar as vias de acesso dentro do Parque da Ermida.
*Com informações da Secretaria de Turismo do DF