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21/09/2021 às 15:06, atualizado em 21/09/2021 às 18:59
Eventos foram gratuitos, realizados entre os dias 11 e 18 deste mês, e contaram com o dobro do público inicialmente previsto
As três oficinas gratuitas realizadas pelo Jardim Botânico de Brasília (JBB) entre os dias 11 e 18 deste mês, em comemoração à Semana do Cerrado, atraíram 150 participantes. A diretora executiva do JBB, Aline De Pieri, explica que, inicialmente, foram abertas 25 vagas para cada oficina, mas a procura surpreeendeu.
Por conta disso, o número de vagas dobrou. “Ampliamos o número de vagas com duas turmas para cada oficina, com o intuito de atender mais pessoas interessadas. Ficamos bem felizes com o interesse dos visitantes em adquirir conhecimentos no JBB”, comemorou.
Entre os temas ofertados, estavam plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e fungos alimentícios não convencionais (Fancs), com o biólogo Fabio Neves, especialista em desenvolvimento sustentável, professor de ciências da rede pública de ensino e idealizador do projeto Hortelão.
[Olho texto=”“Aproveitei para aperfeiçoar meus conhecimentos e aprender a melhor forma de cuidar das minhas orquídeas no clima do cerrado”” assinatura=”Luiza Nogueira, aluna da oficina de orquídeas e kokedamas” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Outras oficinas trataram de cuidados com orquídeas e confecção de kokedamas – técnicas ministrada pela superintendente técnico-científica do JBB, Lílian Breda, e pelo gerente do laboratório do JBB, Jorge Pinheiro – e imersão em técnicas de pintura com terra, com Aline De Pieri.
Sócio de um restaurante na Asa Sul, Eduardo Moreth participou da oficina gratuita sobre Pancs e Fancs e aproveitou para agregar conhecimentos que incrementem as suas receitas. Consumidor de produtores locais, o empresário conta que já utiliza ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), peixinho (Stachys byzantina) e capuchinha (Tropaeolum majus) nos pratos.
“A iniciativa do JBB em realizar a oficina estimula o uso de Panc na nossa rotina alimentar, melhorando a nossa saúde. Essas atividades buscam valorizar a culinária tradicional contextualizada com a gastronomia e agricultura familiar”, avalia Moreth.
Apaixonada por plantas, Luiza Nogueira participou da oficina sobre cuidados com orquídeas e confecção de kokedamas. A consultora técnica conta que se mudou de Campinas (SP) para Brasília (DF) recentemente e trouxe as 50 orquídeas na mudança.
“A oficina chegou na hora certa. Aproveitei para aperfeiçoar meus conhecimentos e aprender a melhor forma de cuidar das minhas orquídeas no clima do cerrado. Também tive a oportunidade de aprender a confeccionar kokedama, técnica japonesa ecologicamente correta que envolve a planta dentro de uma esfera formada por musgos, substratos e argila”, comemorou.
Com o objetivo de levar a filha Maya Lucena, de 4 anos, para participar de mais uma atividade manual, Ana de Lucena Soudant chegou cedo para participar da primeira oficina – Imersão em técnicas de pintura -, onde as duas aprenderam a confeccionar tintas naturais de diferentes tonalidades presentes no cerrado com utilização de terra.
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Além disso, Ana e Maya receberam telas para exercitar a criatividade. “Foi uma excelente oportunidade para aprendermos sobre a variação de coloração e textura das tintas e interagir com atividades manuais”, elogiou a mãe.
*Com informações do Jardim Botânico de Brasília