29/09/2021 às 12:49, atualizado em 29/09/2021 às 14:37

Início das obras do viaduto entre o Itapoã e o Paranoá

Estrutura vai beneficiar o fluxo de 30 mil motoristas/dia; o investimento é de R$ 33 milhões, gerando 400 oportunidades

Por Ana Luiza Vinhote, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon

A construção do viaduto do Itapoã/Paranoá começou nesta quarta-feira (29). A estrutura será erguida após o balão de entroncamento das rodovias DF-001 e DF-015, sentido Barragem do Paranoá. A previsão é que os serviços sejam finalizados em 12 meses – beneficiando cerca de 30 mil motoristas, que trafegam pelo local diariamente. O investimento é de R$ 33 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF),  gerando 400 oportunidades de emprego.

“Já fui morador de Sobradinho e via a dificuldade no trânsito aqui. Lutamos muito para destravar essa licitação. Não tinha projeto”, lembrou o governador Ibaneis Rocha.

“Só nessa região temos mais de R$ 100 milhões em obras acontecendo. Fizemos a entrega de uma UBS [Unidade Básica de Saúde] no Paranoá Parque, vamos inaugurar uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento] e estamos em fase final de licitação da duplicação da DF-250, além do embelezamento da cidade com a revitalização da Avenida do Paranoá”, destacou o chefe do Executivo local durante o lançamento das obras na manhã de hoje.

O viaduto será construído no entroncamento da DF-001 com DF-015; haverá faixas de rolamento e acostamento, adequação à geometria das rodovias, reforma do pavimento existente, sinalização horizontal e vertical, ciclovia e ciclofaixa, além de barreiras de concreto New Jersey – modelo mais seguro e resistente – e contenções | Foto: Renato Alves / Agência Brasília

O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF) – responsável pela obra, Fauzi Nacfur, explicou que o complexo é um viaduto de alças que vai eliminar o balão que trava a mobilidade dos usuários entre as duas rodovias. “Somando com a população do Paranoá e do Itapoã, o horário de pico ficou pior. Vamos passar uma estrada por baixo e a outra por cima – eliminando o cruzamento”, informou.

“Serão vários benefícios para a comunidade dessa região. Há mais de 20 anos que a população do Paranoá, Itapoã, Arapoanga, Planaltina, área rural, entre outras, pede por essa obra”, lembra o administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno. “Terão menos acidentes, menos engarrafamento”, comentou.

O administrador do Itapoã, Marcus Cotrim, salientou que esse é o tipo de obra que resolve o problema por muito tempo. “Tudo está sendo pensando também na expansão da cidade. A estrutura vai beneficiar essas pessoas que vão fazer parte daqui. Também serão contemplados o Lago Sul e Norte e Sobradinho”, disse.

O presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Rafael Prudente, elogiou as entregas que o governo local tem feito nas cidades. “São reformas de parquinhos que estavam abandonados, de quadras de esportes, dos quiosques. Há também unidades de saúde que foram entregues, entre outras”, comemorou o parlamentar.

Também participaram do evento os secretários José Humberto Pires (Governo), Luciano Carvalho (Obras e Infraestrutura), Valter Casimiro (Transporte e Mobilidade), Vanessa Mendonça (Turismo) Severino Cajazeiras (Atendimento à Comunidade) e Gilvan Máximo (Ciência, Tecnologia e Inovação); o presidente da Terracap, Izídio Santos; o deputado distrital Claudio Abrantes; além dos federais Celina Leão e Julio César.

Obra

O viaduto será construído no entroncamento da DF-001 A DF-015. Haverá faixas de rolamento e acostamento, adequação à geometria das rodovias, reforma do pavimento existente, sinalização horizontal e vertical, ciclovia e ciclofaixa, além de barreiras de concreto New Jersey – modelo mais seguro e resistente – e contenções.

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Manoel Brandão, 69 anos, mora na cidade desde que foi inaugurada e lembra que o trânsito na região sempre foi turbulento. “Nos horários e picos fica ainda pior, então acredito que com a construção do viaduto esse problema será resolvido. Uma obra como essa era necessária para acompanhar as mudanças do trânsito”, comenta o mecânico

O rodoviário José Ribeiro, 45 anos, passa todos os dias pelo local, tanto de ônibus quanto de carro. “Para qualquer lugar que a gente vai se deslocar há uma dificuldade imensa. A cidade cresceu sem a devida infraestrutura e tende a aumentar mais, ou seja, o viaduto é fundamental para acompanhar as mudanças que aconteceram”, afirma o morador.