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07/10/2021 às 08:59
Quando todas as 13 unidades estiverem operando, será possível receber um público equivalente à população de Sobradinho
A capacidade de atendimento das UPAs administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF) subirá dos atuais 42.625 para quase 70 mil pacientes por mês, um crescimento superior a 60%. Esse número deverá ser alcançado gradativamente quando todas as unidades de pronto atendimento (UPAs) forem entregues. Juntas, elas terão capacidade para receber mensalmente 68.500 pacientes, uma população equivalente à da região administrativa de Sobradinho.
A estimativa é da Superintendência da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF, setor responsável pelas UPAs, com base em relatório sobre a capacidade de atendimento e entregas das novas unidades que estão sendo construídas pela instituição.
Até agosto de 2021, o Iges-DF administrava seis unidades em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho que, juntas, conseguem atender 37.125 pacientes por mês. Mas a partir de maio de 2020, o instituto passou a construir mais sete UPAs em Ceilândia, Brazlândia, Gama, Planaltina, Paranoá, Riacho Fundo e Vicente Pires. Juntas, essas unidades vão atender mensalmente 31.500 pacientes.
[Olho texto=”“As unidades de pronto atendimento são fundamentais para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública, já que elas absorvem os pacientes que precisam de assistência imediata e emergencial”” assinatura=”Nadja Vieira, superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
No dia 24 de setembro, o governador Ibaneis Rocha inaugurou a primeira das sete novas unidades: a UPA Ceilândia II. A próxima a ser entregue é a UPA Paranoá, com inauguração prevista ainda em outubro. Assim como as outras novas unidades, a do Paranoá também tem capacidade para atender 4.500 pacientes por mês.
A superintendente da Unidade de Atenção Pré-Hospitalar, Nadja Vieira, explicou nesta quarta-feira (6) que a pandemia afetou a construção civil, provocando forte demanda por materiais, o que resultou em escassez e alta de produtos básicos, como tijolo, ferro e cimento. Esses problemas afetaram o ritmo das obras das UPAs.
Mas, com o avanço da vacinação e com as medidas de flexibilização adotadas pelo governador Ibaneis Rocha, a economia vem se recuperando e as atividades produtivas estão voltando à normalidade. Esse novo cenário permitiu retomar o ritmo das obras, conforme a superintendente das UPAs.
Características das UPAs
“As unidades de pronto atendimento são fundamentais para desafogar os prontos-socorros e os ambulatórios dos hospitais da rede pública, já que elas absorvem os pacientes que precisam de assistência imediata e emergencial”, explicou Nadja Vieira.
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Todas as UPAs seguem modelos definidos pelo Ministério da Saúde. As seis unidades antigas (Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho), embora habilitadas para receber recursos do Ministério da Saúde em dezembro de 2020, têm padrões diferentes, estabelecidos de acordo com o número de médicos contratados e com a capacidade de atendimento.
As sete UPAs atualmente em funcionamento (incluindo a Ceilândia II) têm, no total, 37 médicos e capacidade para atender mais de 42 mil pacientes por mês. A unidade de Sobradinho é a que tem maior capacidade de atendimento: 10.125 pacientes por mês. A de menor porte é a do Núcleo Bandeirante: 2.250 pacientes mensais.
Veja o estágio das obras das novas UPAs do Iges-DF
UPA | Executado até 09/2021 |
Ceilândia II | 100% |
Paranoá | 98% |
Gama | 92,56% |
Riacho Fundo II | 89,09% |
Planaltina | 85,93% |
Brazlândia | 71,09% |
Vicente Pires | 71,02% |
*Com informações do Iges-DF