26/10/2021 às 10:15, atualizado em 16/12/2021 às 09:57

Crianças e adolescentes de volta ao projeto Golfinho

Alunos da rede pública, no contraturno, praticam esportes e fazem atividades pedagógicas com ênfase em educação ambiental

Por Agência Brasília* I Edição: Carolina Jardon

Com a retomada das aulas nas escolas da rede pública de ensino, crianças entre 6 e 15 anos voltarão a praticar esportes e fazer exercícios pedagógicos com ênfase em Educação Ambiental, a partir deste mês, dentro do projeto Golfinho -ação de responsabilidade social da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Desde março de 2020, as atividades presenciais estavam suspensas.

Os dois núcleos do projeto – Ceilândia e Itapoã – têm capacidade de atendimento de 120 crianças e adolescentes, cada, duas vezes por semana, no contraturno da escola. Além de realizar as atividades, os participantes ainda recebem lanche, uniforme e transporte. Em observação às normas de distanciamento social, foi necessária a readequação do número de atendimentos e de espaços físicos. Mais de 400 (quatrocentas) crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social eram atendidos antes da pandemia.

[Olho texto=”Durante a pandemia, a Caesb arrecadou e doou itens de higiene pessoal como sabonetes e barras de sabão às famílias dos jovens atendidos, para auxiliar no combate ao coronavírus, além de beneficiar outras entidades sociais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Os locais passaram por reformas que contemplaram pintura e troca de revestimentos e forro. As instalações elétricas, hidrossanitárias e redes de dados e voz foram completamente substituídas. Também foi instalado um novo sistema de iluminação externa, mais eficiente e econômico.

Além disso, foi feita a adequação às normas de acessibilidade, incluindo as áreas externas e piscinas, que foram totalmente modernizadas, com a instalação de placas solares para aquecimento da água e equipamentos de cloração automática e controle do pH, devendo ser liberadas para uso em breve.

A gerente de Qualidade de Vida e Responsabilidade Social da Caesb, Nívia Pedrosa de Oliveira, pontua: “Trata-se da materialização de um trabalho duro das equipes da Caesb que não mediram esforços para que isso fosse possível. A reabertura dos núcleos representa muito para as crianças e famílias atendidas pelo Projeto Golfinho, pois as atividades propostas propõem o desenvolvimento físico, a autonomia pessoal e a cidadania, com um retorno à sociedade que não pode ser mensurado”.

Por sua vez, o coordenador de Integração e Responsabilidade Social da companhia, Luís Eduardo Guedes, vê o projeto Golfinho como “um programa de toda a empresa, pois é a visualização concreta da missão da Caesb, que é cuidar de vidas”.

Doações 

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Durante a pandemia, a Caesb arrecadou e doou itens de higiene pessoal como sabonetes e barras de sabão às famílias dos jovens atendidos, para auxiliar no combate ao coronavírus, além de beneficiar outras entidades sociais. Também foram arrecadadas cestas básicas e máscaras, distribuídas aos participantes do projeto. A companhia fabricou face shields (compostas por viseira transparente feitas com folha de acetato e suporte para a cabeça produzido em uma impressora 3D na oficina localizada no SIA) e as doou às equipes de frente no combate à covid-19 de hospitais da rede pública de saúde e entidades de atendimento às pessoas vulneráveis.

* Com informações da Caesb