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26/11/2021 às 12:03, atualizado em 29/11/2021 às 20:29
Meta é atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes, aumentando a cobertura no DF e em todo o país
[Olho texto=”“Se as pessoas deixam de se vacinar, existe o risco do aumento da morbidade e mortalidade, além de um crescimento da demanda nos hospitais” ” assinatura=”Fernanda Ledes, enfermeira da área técnica de imunização da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Iniciada em 1º de outubro, a Campanha Nacional de Multivacinação está na reta final e permanece aberta até terça-feira (30). A Secretaria de Saúde (SES) orienta pais ou responsáveis a levarem crianças e adolescentes de até 15 anos incompletos para atualizarem a caderneta de vacinação. O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde disponibiliza 19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças, abrangendo a imunização de um público que vai desde recém-nascidos até a terceira idade. As vacinas ofertadas na Campanha Nacional de Multivacinação são as mesmas desse calendário.
A enfermeira Fernanda Ledes, da área técnica de imunização da SES, lembra que é preciso manter a situação vacinal atualizada. “Se as pessoas deixam de se vacinar, existe o risco do aumento da morbidade e mortalidade, além de um crescimento da demanda nos hospitais”, alerta.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a interrupção das vacinas, mesmo que por um breve período, pode aumentar a probabilidade de surtos e o número de indivíduos suscetíveis a graves doenças imunopreveníveis, como o sarampo. A doença já estava eliminada no Brasil e voltou a causar surtos desde 2018, devido às baixas coberturas vacinais da vacina tríplice viral.
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Em 2019, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). “As vacinas são seguras e muitas delas já existem há décadas, tendo impactos significativos na melhoria da qualidade de vida e na eliminação de muitas doenças ao longo da história”, lembra Fernanda.
Ao longo da história, diversas doenças dizimaram populações – como a difteria e a poliomielite. Outras seguem endêmicas no Brasil, como meningite, coqueluche, hepatite e tuberculose, que ainda apresentam casos pelo mundo e podem ser prevenidas com vacina.
Prorrogação da campanha
Por conta da baixa cobertura vacinal nos últimos anos em todo o país, somado ao objetivo de aumentar a cobertura vacinal da população, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde decidiu ampliar em mais um mês a Campanha Nacional de Multivacinação, que era pra ter término em 30 de outubro.
No Distrito Federal, a Campanha de Multivacinação alcançou 68,4% do público que compareceu aos pontos de imunização, ou seja, pessoas que estavam com alguma vacina em atraso.
Adolescentes
A vacina meningocócica ACWY foi incorporada pelo Ministério da Saúde ao Calendário Nacional de Vacinação em março de 2020. Previne contra quatro sorogrupos da doença meningocócica (A, C, W e Y). Dessa forma, a vacina meningocócica ACWY está disponível para adolescentes de 11 e 12 anos. Já a vacina contra HPV está disponível somente para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
*Com informações da Secretaria de Saúde