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10/12/2021 às 10:30, atualizado em 10/12/2021 às 10:32
Medicamentos naturais são distribuídos para 25 unidades básicas de saúde
[Olho texto=”“O aumento do acesso e da oferta de fitoterápicos pelo Núcleo de Farmácia Viva permite maior alcance desses produtos para as comunidades que dependem desses medicamentos ou que buscam na atenção primária”” assinatura=”Nilton Neto, chefe do Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo” esquerda_direita_centro=”direita”]
A produção de medicamentos fitoterápicos na Farmácia Viva do Riacho Fundo aumentou 159%, de janeiro a novembro deste ano, em relação à produção de 2020 nesse mesmo período. No ano passado, 9.822 fitoterápicos abasteceram 22 unidades básicas de saúde (UBSs). Neste ano, outras três UBSs foram cadastradas para receber os fármacos: UBS 1 da Estrutural, UBS 4 do Lúcio Costa e UBS 1 do Cruzeiro.
“O aumento do acesso e da oferta de fitoterápicos pelo Núcleo de Farmácia Viva permite maior alcance desses produtos para as comunidades que dependem desses medicamentos ou que buscam na atenção primária”, explica o chefe do Núcleo de Farmácia Viva do Riacho Fundo, Nilton Neto.
Em agosto, a unidade passou a contar com horto florestal agrodinâmico com várias espécies de plantas medicinais. Entre os novos projetos desenvolvidos na unidade, está a inclusão de um novo fitoterápico: a tintura de Lippia sidoides, conhecida como alecrim pimenta. De acordo com Nilton Neto, a planta é utilizada na saúde pública do DF desde 1989.
Ainda segundo o chefe da Farmácia Viva, a proposta de inclusão foi apresentada, analisada e aprovada pela Comissão Central de Farmácia Terapêutica da Secretaria de Saúde, que vai inserir esse novo fitoterápico na relação de medicamentos essenciais. A indicação será de antisséptico para o tratamento das dores de garganta.
“O paciente vai diluir a tintura de alecrim-pimenta em quantidade suficiente de água e gargarejar ou fazer bochechos. Nossa expectativa é que esse medicamento seja incluído na lista já no primeiro trimestre de 2022″, espera.
No local também são produzidos o xarope e a tintura de guaco, que podem ser utilizados por pacientes com diabetes por não conterem açúcar em sua formulação e servem como expectorante. Entre outros itens há a tintura de boldo, para tratar a má digestão, e a tintura de funcho, indicado como antiespasmódico, ou seja, a contração involuntária dos músculos.
Na produção dos fitoterápicos, os princípios ativos são extraídos das raízes, das sementes e das folhas de plantas medicinais. Hoje, são utilizadas oito dessas plantas para a elaboração de fitoterápicos e 13 medicamentos estão cadastrados na Relação de Medicamentos (Reme).
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A Farmácia Viva segue os protocolos estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Resolução n° 886, de 20 de abril de 2010. Esses documentos preconizam que as farmácias vivas devem cultivar, colher, processar e armazenar as plantas medicinais. Ao longo do ano, a Farmácia Viva produziu e distribuiu cerca de 357 mudas de plantas medicinais para a população.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF