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15/12/2021 às 18:20, atualizado em 16/12/2021 às 14:56
Segue em andamento a construção de sistema de drenagem, em método não destrutivo, que passa por baixo da via de contorno do Parque da Cidade
As obras para construção do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) seguem dentro do cronograma estabelecido pela Secretaria de Obras. No momento, máquinas e operários do consórcio responsável pelo serviço trabalham na ampliação da rede de drenagem da região. Além da escavação para a instalação de manilhas na região do Parque da Cidade, está em andamento a construção de sistema de drenagem, em método não destrutivo (tunnel liner), que passa por baixo da via de contorno do local.
O subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras, Ricardo Terenzi, explica que a construção da rede por esse método já alcançou 80% de efetivação. “Essa é uma importante etapa da obra que ninguém vê, uma vez que os serviços estão sendo executados por baixo da via. Ao mesmo tempo, trabalhamos na instalação de manilhas em outro ponto da obra”, afirma.
Mesmo com as fortes chuvas, lembra Terenzi, os serviços não param. “A rede de drenagem está 60% executada. Assim que concluirmos a ampliação da rede, vamos iniciar a implantação dos desvios de trânsito, a instalação de tapumes no canteiro central da via e a construção dos pilares do viaduto”, pontua.
Lagoa de detenção
Toda essa rede de drenagem em construção vai desaguar na lagoa de detenção situada no Parque da Cidade. Para suportar o aumento na demanda de água, essa lagoa está sendo ampliada. As obras, iniciadas em março deste ano, encontram-se com 85% dos serviços executados.
No momento, máquinas e operários da empresa TVA Construção trabalham na escavação do local. Já foram escavados 96.659,45 m3, dos 113.717,37 m3 previstos. O projeto também prevê a execução de 570,26 m2 de gabiões, o plantio de 5.073,82 m2 de grama e de 289 unidades de cercas vivas.
Essa lagoa de detenção tem papel fundamental no sistema de drenagem da região oeste do Distrito Federal, uma vez que recebe águas das chuvas da faixa 13 da Asa Sul, além dos setores Sudoeste e de Indústrias Gráficas.
Ao término das obras, que contam com investimentos de R$ 2,3 milhões, o reservatório terá sua capacidade ampliada para 200 mil m3.
“A ampliação da capacidade desta lagoa de detenção foi outra condicionante imposta pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional [Iphan] para viabilizar a construção do viaduto. Todas as condicionantes serão devidamente cumpridas durante a execução das diversas etapas da obra”, ressalta o secretário de Obras, Luciano Carvalho.
Desvios
A obra para implantação dos desvios de trânsito da Epig alcançou, na última semana, a marca de 70% de execução. “Para a construção desses desvios, nos deparamos com inúmeras interferências no trajeto, tais como cabos de telefonia, redes de água de esgoto e uma adutora da Caesb, que está sendo redirecionada”, detalha o engenheiro Carlos Magno, um dos fiscais designados pela Secretaria de Obras para acompanhar diariamente o andamento das obras.
“Nossa meta é colocar esses desvios em funcionamento nas próximas semanas para que possamos iniciar a escavação do terreno e a construção dos pilares de sustentação do viaduto”, explica Luciano Carvalho. “Tudo será amplamente divulgado à população com antecedência para que nenhum motorista seja pego de surpresa quando do início dos desvios.”
Viaduto
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O viaduto será construído na intersecção da Epig com o Sudoeste e o Parque da Cidade – local por onde passam, em média, 25 mil veículos por dia. Estão previstos investimentos de R$ 24,6 milhões.
Os trevos na Epig serão feitos em trincheiras, ou seja, de forma subterrânea. Com a mudança, quem sair do Parque da Cidade em direção ao Sudoeste não terá mais de passar por semáforos e retornos. Seguirá direto para a avenida das Jaqueiras, passando sob a Epig. A obra também permitirá sair do Sudoeste, na altura da avenida, e pegar a Epig sentido Plano Piloto — e vice-versa — sem a necessidade de retorno.
“Com o viaduto, semáforos e retornos que interligam as duas vias serão retirados. Teremos mais fluidez no trânsito da região”, conclui Terenzi.
* Com informações da Secretaria de Obras