29/12/2021 às 12:45, atualizado em 03/01/2022 às 10:32

Centros olímpicos estão informatizados e com o dobro de vagas

Investimentos e modernização ampliam atendimento à comunidade com nove unidades já em funcionamento; futebol feminino entra na grade de cursos

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília I Edição: Carolina Jardon

Eles voltam com tudo em 2022, informatizados e com o dobro do número de vagas oferecidas antes da pandemia, no início de 2020. Os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Distrito Federal passaram por um processo de modernização e, juntos, para no próximo ano, oferecem treinamento em 26 modalidades esportivas – trazendo como novidade as aulas de futebol feminino.

Em 2022 serão oferecidas 62 mil vagas nas 12 unidades | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Com o foco na inclusão social por meio das práticas esportivas, o programa é desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), pela Secretaria de Esporte e Lazer, em 12 regiões administrativas. 

A partir de janeiro de 2022, nove COPs estarão funcionando com 100% de suas capacidades: Brazlândia, Estrutural, Recanto das Emas, Santa Maria, Gama, Planaltina, Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. As unidades de Ceilândia – P Norte, Ceilândia – Setor O e Sobradinho ainda estão em fase de conclusão do chamamento público para a seleção das instituições sem fins lucrativos que serão responsáveis pelo gerenciamento dos centros.

Com o suporte de parcerias público-privadas (PPPs), os centros olímpicos e paralímpicos oferecem para as crianças, adolescentes e idosos atividades sociorrecreativas, esportivas e de lazer, trabalhando nos alunos os sentimentos de solidariedade, cooperação, autoestima e pensamento crítico. Agora serão oferecidas 62 mil vagas nas 12 unidades, e o futebol feminino entrou na grade de todas elas. Em março de 2020, antes da pandemia, as vagas eram 29 mil.

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Informatização

Outra grande mudança foi a informatização de todos os centros e a compra de 80 computadores, com wi-fi em todas as unidades. Secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira afirma que a informatização beneficiou diretamente milhares de alunos e profissionais da área administrativa. “Antes, só dois centros tinham internet. Agora, colocamos rede em fibra em todos os centros olímpicos, e cada unidade recebeu cinco computadores novos, além da facilidade de matrícula, que agora é on-line”.

Já o Secretário-executivo das Cidades, Valmir Lemos ressalta que as atividades desenvolvidas nos centros contribuem para a saúde, principalmente das crianças e adolescentes, estimulando a inclusão do esporte em suas vidas e os afastando de atividades nocivas aos seus desenvolvimentos como cidadãos. “Além de valorizar as cidades onde estão construídos, aumenta a sensação de amor daquelas pessoas que residem ali pela região onde moram”, afirma.