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12/01/2022 às 18:52
Em 2021, os casos de dengue no Distrito Federal apresentaram queda de 68%, em comparação com os dados de 2020
[Olho texto=”“É de suma importância que as pessoas entendam que qualquer recipiente, por menor que seja, se não for descartado corretamente, deixado ao ar livre e acumulando água, pode se tornar depósito dos ovos do mosquito”” assinatura=”Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”]
Em 2021, os casos de dengue no Distrito Federal apresentaram queda, em comparação com os dados de 2020. Houve redução de 68%. No entanto, isso não significa que o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, deve ser deixado de lado.
Em dezembro, os agentes de vigilância ambiental percorreram diversos imóveis no Distrito Federal para avaliar a situação de infestação de larvas do Aedes aegypti nos imóveis da capital federal. A pesquisa é feita por amostragem. Alguns imóveis aleatórios são sorteados para receber a visita dos agentes.
Após as inspeções, os resultados encontrados são divulgados no boletim de Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti no Distrito Federal (LIRAa). No período de 6 a 12 de dezembro, foram avaliados 26.572 imóveis em todas as regiões administrativas (RAs). Desses, em 544 foram encontradas larvas do mosquito, em alguns, com mais de um tipo de depósito com larvas.
Ao somar a situação de todas as regiões, a constatação é de que o Índice de Infestação Predial foi de 2%, considerado indicador de alerta para o DF. Ele é calculado segundo os imóveis com larvas do Aedes aegypti em comparação ao total de imóveis pesquisados.
Esse índice é dividido em satisfatório, quando está abaixo de 1%; alerta, entre 1% e 3,9%; e risco, quando é maior que 4%. Nos 544 imóveis onde foram encontradas larvas do Aedes aegypti, 657 depósitos estavam positivos para o mosquito. A maior parte eram vasos e frascos, seguidos de recipientes com água para consumo humano, como baldes.
Das 33 RAs, 14 estão com índice de alerta e seis, de risco. O boletim LIRAa apresenta os problemas identificados em cada região tanto para a população, quanto para os gestores em saúde pública. “Isso contribui para a adoção de medidas de prevenção e de controle das doenças. Com esses dados, traçamos ações específicas para as regiões, entendendo, inclusive, o comportamento do mosquito nessas localidades”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins.
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O subsecretário informa, ainda, que as ações de combate ao Aedes Aegypti no DF serão intensificadas em 2022. “No fim do ano passado, a Secretaria de Saúde contratou 500 agentes de vigilância ambiental temporários. Esse grupo reforçará as atividades de combate e, com isso, conseguiremos visitar mais imóveis em curto espaço de tempo, fazendo com que identifiquemos os problemas antes de a larva virar mosquito”, reforça.
Divino ressalta que a população é agente indispensável nessa luta. “É de suma importância que as pessoas entendam que qualquer recipiente, por menor que seja, se não for descartado corretamente, deixado ao ar livre e acumulando água, pode se tornar depósito dos ovos do mosquito. Quando os ovos encontram a água e eclodem, em até 10 dias temos o mosquito adulto, é um ciclo muito rápido. Por isso, observem os quintais e não deixem nada que possa acumular água”, solicita ele.
*Com informações da Secretaria de Saúde