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31/01/2022 às 13:58, atualizado em 31/01/2022 às 18:25
Cerca de 200 milhões serão investidos no novo centro comercial, que seguirá moldes de estruturas de São Paulo. Obra vai criar mais de 1,2 mil empregos
O Mercado Central de Brasília está muito próximo de virar realidade. O projeto será encaminhado ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e, se aprovado, o próximo passo é realizar a licitação o mais rápido possível. A previsão inicial de investimento no empreendimento é de aproximadamente R$ 200 milhões, via parceria público-privada, e a obra vai gerar cerca de 1,2 mil postos de trabalho.
O novo espaço ocupará uma área em torno de 39 mil metros quadrados no interior da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), onde atualmente se situam o prédio da administração e o Mercado das Flores, que serão realocados.
[Olho texto=”“Queremos prover um espaço para mostrar os produtos do DF, do Centro-Oeste e inclusive de outros países, já que temos as embaixadas em Brasília. Essa será a nossa diferença”” assinatura=”Fábio Sousa, presidente da Ceasa-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O modelo do Mercado Central de Brasília seguirá o exemplo de estruturas que já existem em São Paulo e Belo Horizonte para se tornar um polo de lazer, turismo, gastronomia, cultura e artesanato, como explica o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. “Queremos prover um espaço para mostrar os produtos do DF, do Centro-Oeste e inclusive de outros países, já que temos as embaixadas em Brasília. Essa será a nossa diferença”, ressalta.
De acordo com Sousa, um dos objetivos do novo espaço é popularizar ainda mais a Ceasa-DF, que recebe cerca de 15 mil visitantes diariamente, sendo que segundas, quintas e sábados são os dias mais movimentados. “Queremos deixar claro que isso não diminui o que já funciona hoje, a parte de atacado e varejo. Pelo contrário, a intenção é mostrar que a Ceasa-DF não é só uma feira, é uma cidade da alimentação”, explica.
A empresa vencedora da licitação será responsável por construir e gerir o futuro Mercado Central de Brasília durante 35 anos, pagando uma taxa para a Ceasa-DF, tal qual os outros permissionários que atuam no local. Ao fim do período de exploração, o espaço será incorporado ao patrimônio da Ceasa-DF, que decidirá se irá administrá-lo diretamente ou se renovará a licitação.
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O secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, comenta o impacto que a iniciativa terá no ambiente econômico do DF: “A implantação do Mercado Central de Brasília, de forma integrada com a iniciativa privada, vai auxiliar na geração de novos empregos, na manutenção de negócios e na preservação de nossas conquistas, além de atuar de forma positiva na retomada da economia pós-pandemia. É uma excelente medida”.