09/02/2022 às 17:35

Orquestra ao vivo, em nova casa, emociona o público

Temporada, que abriu com retorno de público cativo, segue todas as terças-feiras no Museu Nacional

Por Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

Com público emocionado, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) abriu a aguardada temporada presencial em nova casa: o auditório do Museu Nacional da República (MUN). Obedecendo aos procedimentos de segurança sanitária, 400 pessoas contemplaram o programa da noite, “metais e percussão”, que apresentou um conjunto de obras para o naipe, com destaque para arranjos e composições do trompista da sinfônica Fernando Morais.

De acordo com o maestro Cláudio Cohen, a “seção de metais e percussão é muito poderosa e ágil, podendo cobrir praticamente qualquer tipo de repertório, sinfônico, sacro e popular” | Fotos: Daniel Marques / Ascom Secec

Presente ao concerto, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, saudou o retorno da orquestra, equipamento cultural gestado pela pasta. “Com todas as medidas de segurança adotadas, é sempre confortante ver a sinfônica voltar aos palcos numa temporada que tem tudo para entrar na história”, destacou, antes de fazer um fala emocionada para a plateia: “Brasília este ano é a capital ibero-americana de culturas. Como grande parte do repertório está voltado para valorizar compositores de países de língua portuguesa e espanhola, será emocionante ouvir Astor Piazzolla, Augustin Lara, entre outros”.

No comando artístico da noite, o maestro Cláudio Cohen não escondia a emoção de dirigir um grupo tão especial na abertura da temporada 2022 da orquestra: “Nosso naipe de metais e percussão tem grande qualidade musical e uma forte potência sonora”, disse.

“Os arranjos estão lindos. Essa seção de metais e percussão é muito poderosa e ágil, podendo cobrir praticamente qualquer tipo de repertório, sinfônico, sacro e popular”, acrescentou o trompista Fernando Morais.

Público feliz

[Olho texto=”“A orquestra nos inspira a sermos melhores. Essa música me faz voar”, comentou a auxiliar de escritório Mariane Alves” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

A OSTNCS trouxe de volta à plateia público cativo, como o casal Lucas Deibson, assistente de licitação, e Mariene Alves, auxiliar de escritório. Ele acompanha a orquestra desde as temporadas do Teatro Nacional e do Cine Brasília; ela passou um tempo fora de Brasília e, agora, mata saudades.

“Amo quando tocam Beethoven, meu compositor favorito. É muito inspirador ouvi-la, evoca a liberdade, essência do ser humano”, confessou Lucas.

“A orquestra nos inspira a sermos melhores. Essa música me faz voar”, emendou Mariene.

Estudante de relações internacionais, Ingrid Pereira também não escondia a felicidade com a volta da orquestra. “É um excelente programa, de alto nível, gratuito, num lugar bem-localizado”, comemorou.

Programe-se

– Auditório do Museu da República
Terças-feiras, às 20h
A entrada é gratuita, por ordem de chegada, sendo obrigatórios a apresentação de cartão de vacinação e o uso de máscara

15/2
Homenagem a Semana de Arte Moderna de 1922

Heitor Villa-Lobos, “Bachianas Brasileiras nº 1”
Orquestra de Violoncelos
“Bachianas Brasileiras nº 5”
Orquestra de Violoncelos, soprano Solista
Ana Luísa Melo (Soprano)

“Bachianas Brasileiras nº 6 para flauta e fagote”
Mechthild Bier (flauta) e Flávio Lopes (fagote)

“Bachianas Brasileiras nº 9 Orquestra de Cordas”
Maestro Cláudio Cohen

22/2
Homenagem ao escritor Stefan Zveig
Gustav Mahler, “Adagietto da Sinfonia nº 5”
W.A.Mozart, “Concerto nº 4 para trompa e orquestra”
Solista, Ellyas Lucas
Richard Strauss, “Suíte Opus 4 para sopros”
Maestro Cláudio Cohen

Canal da OSTNCS no Youtube (às sextas-feiras)

04/02
Rossini, “La Scala di seta”

11/02
200 anos independência
Marcos Portugal , “Il Duca di Foix”
João de Deus Castro Lobo, “Abertura em Ré”

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18/02
Carlos Gomes, “Sonata para Cordas”
Ian Deterling, “The Golden Retriever”
Trent Johnson, “The Tie That Binds”
Patrick McCarty, “Sonata”
Solista – Darrin Milling (trombone baixo)

25/02
200 anos independência
José Joaquim de Souza Negrão, “Abertura Estrela do Brasil”
Jose Mauricio Nunes Garcia, “Abertura em Ré”

*Com informações da Secretaria de Cultura do DF