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21/03/2022 às 17:14
Centros olímpicos e paralímpicos oferecem atividades gratuitas a alunos com essa característica
O Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, reforça o debate sobre a importância de incluir e ofertar mais oportunidades sociais, profissionais e educacionais para pessoas com Down. A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) promove essa integração por meio de seus 12 centros olímpicos e paralímpicos, que estão preparados para receber alunos com deficiência.
A síndrome de Down é uma alteração genética, caracterizada pela trissomia do cromossomo 21. Crianças, jovens e adultos com a síndrome podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas.
No Centro Olímpico e Paralímpico (COP) de Samambaia, Amanda do Sacramento, de 11 anos, é acompanhada pelos profissionais da Coordenadoria de Pessoas com Deficiência (CPD) há três anos. Ela joga bola na quadra e peteca, entre outras atividades. Antes da pandemia, costumava nadar, sua modalidade preferida. “Ela tem muita energia, e o esporte é muito bom para ajudar no seu desenvolvimento”, avalia a mãe, Ednalva do Sacramento.
Atividades combinadas
Professora da CPD do COP de Samambaia, Débora Leite Camelo atende individualmente Amanda uma vez por semana. No centro da região administrativa são atendidos mais três alunos. Inicialmente, os profissionais os direcionam para as aulas de Desenvolvimento Motor I e II, com a combinação de várias atividades que estimulam movimentos motores de forma mais lúdica.
[Olho texto=”“Por meio do esporte, temos certeza que é possível conseguir um grande progresso e fazer com que cheguem no máximo de seu potencial” ” assinatura=” – Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
“Trabalhamos com eles em turmas individuais ou com mais pessoas. Dependendo da interação, testamos ambientes abertos e fechados, por conta do barulho”, explica a professora. “Vamos vendo se eles obedecem aos comandos e temos toda uma rotina para desenvolvimento. A ideia é inseri-los nas turmas regulares com base nas avaliações e atender o maior número de pessoas, sempre com qualidade.”
Outro aluno com síndrome de Down está se destacando no COP da Estrutural. Pedro Henrique Lucena, de 18 anos, se encontrou no esporte aos 7, quando entrou em uma escolinha de futebol. Desde então, já passou por outras modalidades, como judô e, agora, atletismo. Há três semanas, ele começou a treinar na unidade esportiva da SEL sob a supervisão do professor Halley Pereira Cunha.
“O primeiro benefício de incluir o esporte na rotina do Pedro é a disciplina”, avalia a mãe de Pedro, Mara. “Proporciona também saúde e imunidade, alegria, grande interação, o gosto pelos esportes coletivos, as amizades, [a possibilidade de] demonstrar para as pessoas que pode fazer qualquer coisa. O esporte proporciona principalmente inclusão social”. Desde que o jovem começou a praticar atividades, conta, tem se mostrado mais concentrado, consciente de seu corpo e limites.
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“Dentro das nossas unidades, temos profissionais capacitados para trabalhar pedagogicamente com alunos com ou sem deficiência”, explica a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Por meio do esporte, temos certeza que é possível conseguir um grande progresso e fazer com que cheguem no máximo de seu potencial. Atendemos com responsabilidade e qualidade para levar saúde a toda população.”
*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do DF