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01/04/2022 às 16:14, atualizado em 01/04/2022 às 18:30
Encontro realizado no Taguaparque contou com cerca de 400 alunos e faz parte do conjunto de ações sobre o tema que serão trabalhadas nas regionais de ensino
[Olho texto=”“Essa caminhada é para mostrar também que temos paz, sim, nas nossas escolas e que estaremos empenhados em promover essa cultura por meio de inúmeras ações” – Murilo Marconi Rodrigues, coordenador de Ensino de Taguatinga” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Uma caminhada em favor da paz na manhã desta sexta-feira (1) mobilizou cerca de 400 crianças de 30 escolas de Taguatinga num dos cartões-postais da cidade, o Taguaparque. O passeio simbólico serviu para promover a cultura da paz nas instituições de ensino locais e em todo DF, marcando o pontapé inicial de uma série de ações sobre o tema nos espaços. Vestidos de branco, professores, alunos e demais servidores agitavam balões, carregando vários cartazes e faixas com mensagens de união, harmonia e esperança.
“A escola é o celeiro da educação e nossas instituições estão preparadas para formar alunos tanto para as universidades quanto para a vida cidadã”, comenta o coordenador de Ensino de Taguatinga, Murilo Marconi Rodrigues, idealizador do projeto. “Essa caminhada é para mostrar também que temos paz, sim, nas nossas escolas e que estaremos empenhados em promover essa cultura por meio de inúmeras ações”, defende.
Entre os projetos que serão promovidas ao longo deste ano nas escolas do DF, norteados por um plano de ação desenvolvido pela Secretaria de Educação, estão a divulgação de uma cartilha orientadora intitulada “Convivência Escolar e Cultura de Paz”, palestras educativas, concursos de desenhos sobre a paz, além da disponibilização de links de vídeos e músicas sobre o tema.
No próximo dia 13, por exemplo, a Regional de Ensino de Taguatinga estará promovendo uma live em dois horários diferentes, às 8h30 e 14h30, no Canal da CRE Taguatinga, sobre o assunto para seus profissionais da educação.
[Olho texto=”“Essa ação será a primeira de muitas outras para restabelecer a paz e, para tanto, precisamos que os órgãos de segurança e a comunidade nos apoiem” – Wellington Barbosa Barreira Silva, diretor da Escola Classe 27″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
“Nós, da Regional de Ensino de Taguatinga, vamos trabalhar uma semana, com todas as escolas, com eventos como esse desfile pela paz. Na outra, as escolas poderão desenvolver seus próprios projetos sobre o tema”, antecipa o coordenador de Ensino da cidade, Murilo Marconi. “Cada unidade vai apresentar seu projeto sobre a paz nas escolas. Vamos trabalhar esse tema ao longo de todo ano”, acrescenta a professora de atividades e supervisora pedagógica da Escola Classe 46, Núbia Ferreira.
Mensagens de paz
Lembrando as grandes passeatas em defesa dos direitos civis nos anos 60, o desfile formado por um corredor humano branco dentro do Taguaparque foi curto, mas emblemático.
“Que a paz se instale, que a alegria floresça, que o amor perdure!”, pedia um cartaz da Escola Classe 10. Aluna do 5º ano da Escola Classe 19, a esperta Larissa Oliveira Silva, 10 anos, era uma das mais animadas e engajadas. No seu discurso, foi incisiva, destacando que a violência é um problema mundial, disse ela, fazendo alusão à guerra da Ucrânia. “Temos que lutar pela paz mundial, o mundo anda muito violento”, pede. “Merecemos viver num lugar melhor”, diz.
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Diretor da Escola Classe 27, Wellington Barbosa Barreira Silva fala do momento de insegurança vivido pelo setor, mas reforça que as escolas estão preparadas para enfrentar a questão. Pede apoio de todos os atores da sociedade. “O gestor tem o seu papel por meio de projetos que possam promover a cultura da paz”, destaca. “Essa ação será a primeira de muitas outras para restabelecer a paz e, para tanto, precisamos que os órgãos de segurança e a comunidade nos apoiem”, convoca.
Empresária do ramo de estética em Taguatinga, Flávia Palhares, 45 anos, caminha todas as manhãs pelo Taguaparque. Ela se entusiasmou com o movimento simbólico pela paz organizado no local. “Sensacional esse encontro, muito bonito e necessário, mesmo porque escola é lugar para aprender e não pode haver brigas”, elogia.