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24/04/2022 às 19:29, atualizado em 25/04/2022 às 18:26
Com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, o evento teve competição, apresentações musicais e oficinas. A última edição comemorou o aniversário de Brasília
[Olho texto=”“Para a gente é maravilhoso poder fomentar uma modalidade dessa. A Secretaria de Esporte tem buscado mais parcerias nesse sentido. Temos o plano de instalar estações de skate em várias cidades do Distrito Federal. Temos certeza de que o DF vai ser um grande celeiro de skatistas para o mundo inteiro”” assinatura=”Jackeline Domingues Aguiar, secretária executiva de Políticas do Esporte” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Por ser plana, com muitas escadas e corrimões nas quadras e nos setores, Brasília nasceu propícia para a prática de skate. Essa característica pode ter sido uma das influências para que se tornasse referência no esporte ainda nos anos 1980. No aniversário de 62 anos da cidade, a modalidade invadiu a programação comemorativa com a realização da terceira etapa do Circuito Candango de Skate, que ocorreu entre 23 e 24 de abril, na pista de skate do Deck Sul, com competições esportivas, as apresentações musicais de DJs e as oficinas.
“A gente já vinha pensando nesse circuito, mas só conseguimos realizar agora. Unimos todos os skatistas aqui de Brasília, o pessoal da velha guarda. Conseguimos compor o corpo de juízes com aqueles da Confederação Brasileira de Skate. Formatamos três etapas”, contou o coordenador-geral do Circuito Candango de Skate, Chiquinho Peçanha.
A primeira etapa ocorreu em Ceilândia nos dias 19 e 20 de março, na Skate Park do P Sul, enquanto a segunda foi em 9 e 10 de abril na Candangolândia, com a inauguração da Pista Parque do Bosque. Cerca de seis mil pessoas estiveram nas três etapas do circuito encerrado neste fim de semana. O evento foi realizado com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer, por meio de termo de fomento, com recursos de emenda parlamentar do deputado Claudio Abrantes.
“Para a gente é maravilhoso poder fomentar uma modalidade dessa. A Secretaria de Esporte tem buscado mais parcerias nesse sentido. Temos o plano de instalar estações de skate em várias cidades do Distrito Federal. Temos certeza de que o DF vai ser um grande celeiro de skatistas para o mundo inteiro”, defendeu a secretária executiva de Políticas do Esporte, Jackeline Domingues Aguiar.
Cenário do skate
[Olho texto=”“Comecei a andar de skate há três anos por conta do meu irmão. Mas nunca imaginava que ia competir, era um passatempo. Meu primeiro campeonato foi em 2019 e fiquei em terceiro lugar. Desde lá tenho evoluído. Ando de skate todos os dias, procuro fazer exercícios de fortalecimento”” assinatura=”Kamilla Silva, skatista (14)” esquerda_direita_centro=”direita”]
Skatista profissional de Brasília, Nego Bala foi um dos homenageados do circuito. Dos 45 anos de idade, 34 foram dedicados ao esporte. Ser lembrado no evento o emocionou. “É a realização de um sonho, que era meu e hoje é dessa criançada. Na minha época só tinha uma pista de skate no Cruzeiro com rampas de madeira e circuitos improvisados. Eventos como esse mostram que meu esforço não foi em vão”, disse.
Com vasta experiência no cenário, ele comemora a realização do Circuito Candango de Skate. ”Brasília tem potencial. É um dos melhores picos do Brasil para skate, está no ranking nacional. Eventos assim fomentam o skate e trazem reconhecimento”, completou.
Quem também marcou presença no evento foi o skatista Vinicios Sardi, que, aos 26 anos, atua há 11 anos como paratleta da modalidade. “Eu vim prestigiar o evento, fazer uma demonstração com o intuito de divulgar o paraskate para as pessoas que não conhecem poderem ver que as pessoas com deficiência física também praticam esportes radicais”, afirmou.
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A jovem Kamilla Silva, 14 anos, foi uma das mais de 200 atletas inscritas na terceira etapa do circuito. Após ficar na primeira e na terceira colocação nas etapas anteriores, ela voltou ao pódio. Primeira colocada na categoria feminino, ela treinou na pista de skate da Quadra 9 do Paranoá. “Comecei a andar de skate há três anos por conta do meu irmão. Mas nunca imaginava que ia competir, era um passatempo. Meu primeiro campeonato foi em 2019 e fiquei em terceiro lugar. Desde lá tenho evoluído. Ando de skate todos os dias, procuro fazer exercícios de fortalecimento”, explicou.
O sonho da menina é seguir no esporte que, em março deste ano, foi reconhecido como profissão pelo Ministério do Trabalho. “Quero ser atleta de skate e poder representar meu país nos campeonatos”, completou. A mãe Gersoneide Sousa Silva era só orgulho. “Sempre a apoiei, acho muito importante ela estar no esporte”, disse.