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29/04/2022 às 08:10, atualizado em 29/04/2022 às 14:51
Bovinos e bubalinos com até 24 meses devem ser vacinados nesta primeira etapa da campanha. Em novembro, bois, vacas e búfalos de todas as idades precisam ser imunizados
A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa começa neste domingo (1º/5) e vai até 31 de maio. Durante o período, devem ser vacinados os bovinos e bubalinos de até 24 meses de idade. Além disso, os criadores precisam declarar todo o rebanho existente na propriedade, incluindo equinos, suínos, ovinos, caprinos e aves.
Neste ano, haverá uma inversão das estratégias de vacinação contra a febre aftosa no Distrito Federal. A medida foi orientada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e atingirá os outros dez estados integrantes do Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa).
[Olho texto=”“A vacinação dos bovinos e bubalinos contra febre aftosa é obrigatória e ainda é necessária para garantir o status de país livre da febre aftosa. Os produtores que não vacinarem seus animais e não declararem seu rebanho ficam impedidos de transitar seus animais e de comercializar os produtos obtidos da sua criação”” assinatura=”Priscilla Pereira, coordenadora do Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”]
Com a alteração, na primeira etapa de imunização, deverão ser vacinados apenas os bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade. Já na segunda etapa, em novembro, bois, vacas e búfalos de todas as idades precisam ser imunizados. A estratégia é o inverso do que ocorria nos anos anteriores nas campanhas contra febre aftosa.
Além do Distrito Federal, fazem parte do Bloco IV do Pnefa os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em todos esses locais, a mudança de estratégia de vacinação dos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa deve ser implementada em 2022.
A vacinação contra a doença ainda é essencial nos estados do Bloco IV do Pnefa. Isso porque o programa de controle da febre aftosa de um país é usado pelo mercado mundial como referência do seu sistema sanitário, sendo fundamental para aumentar sua participação no comércio internacional. Nos últimos anos, o Brasil ganhou destaque no mercado mundial de produtos de origem animal devido à melhoria contínua da condição sanitária do seu rebanho.
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Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), Danielle Araújo, o alcance de uma cobertura vacinal satisfatória do rebanho é essencial para a consolidação da condição sanitária conquistada pelo Brasil e garante a competitividade da carne brasileira no mercado internacional.
“Por isso, mais uma vez, contamos com o apoio dos pecuaristas do Distrito Federal, para que possamos nos ajustar à mudança e vacinar a parcela correta do rebanho dentro do prazo estabelecido para cada campanha”, explica a gestora.
A coordenadora do Programa de Controle e Erradicação da Febre Aftosa da Seagri, Priscilla Pereira, lembra a importância de os produtores rurais vacinarem seus animais e declararem o rebanho. “A vacinação dos bovinos e bubalinos contra febre aftosa é obrigatória e ainda é necessária para garantir o status de país livre da febre aftosa. Os produtores que não vacinarem seus animais e não declararem seu rebanho ficam impedidos de transitar seus animais e de comercializar os produtos obtidos da sua criação.”
Dúvidas sobre a vacinação podem ser respondidas pela Subsecretaria de Defesa Agropecuária da Seagri-DF por meio do e-mail sda@seagri.df.gov.br ou dos telefones 3051-6304 e 3051–6420.
*Com informações da Secretaria de Agricultura do DF