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02/05/2022 às 19:56, atualizado em 03/05/2022 às 10:55
Moradores apresentaram propostas, como a recuperação do córrego Águas Claras e o apoio ao projeto de hortas comunitárias. Empresa de consultoria analisará e definirá quais ações serão implementadas
[Olho texto=”“Abrimos as portas para a comunidade e recebemos contribuições muito qualificadas, de forma a fazermos um diagnóstico verdadeiro, que traz benefícios bem específicos para as pessoas afetadas pelo impacto ambiental do empreendimento”” assinatura=”Marcus Paredes, chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”]
Uma participação qualificada. É assim que a Unidade de Educação Ambiental do Instituto Brasília Ambiental classificou o resultado dos encontros virtual e presencial feitos com a comunidade de Águas Claras para o desenvolvimento do Diagnóstico Socioambiental Participativo (DSP) do parcelamento de solo relativo ao condomínio Reserva Parque Clube. A iniciativa faz parte do Programa de Educação Ambiental (PEA), uma condicionante para obtenção de licenciamento do empreendimento. O objetivo das reuniões foi fazer um levantamento das iniciativas relacionadas à educação ambiental já existentes, e também colher novas propostas demandadas pela comunidade.
O encontro presencial ocorreu no último sábado (30), no Centro de Referência em Educação Ambiental do Parque Ecológico de Águas Claras, e contou com a participação de moradores locais, inclusive de alguns que atuam como voluntários na unidade de conservação. O levantamento de propostas de educação ambiental foi antecedido da apresentação do Reserva Parque e seus impactos ambientais na região, feita pela consultoria Ecotech Engenharia, Tecnologia Ambiental e Consultoria Ltda, contratada pela Direcional Engenharia, empresa responsável pelo empreendimento.
Entre as várias propostas apresentadas pela comunidade estão: solicitações referentes ao viveiro de mudas do parque, contratação de projetista para elaborar projeto de recuperação do córrego Águas Claras, apoio ao projeto de hortas comunitárias, apoio à revitalização das praças existentes na região administrativa, implantação de horta comunitária e composteira na sede da Apae local, entre outras.
O chefe da Unidade de Educação Ambiental do Brasília Ambiental (Educ), Marcus Paredes, destaca que o instituto está cumprindo seu papel por meio da área de licenciamento e de educação ambiental. “Abrimos as portas para a comunidade e recebemos contribuições muito qualificadas, de forma a fazermos um diagnóstico verdadeiro, que traz benefícios bem específicos para as pessoas afetadas pelo impacto ambiental do empreendimento. Ficamos muito felizes em ter a comunidade participando junto com o governo, via Brasília Ambiental, de tomadas de decisão na área de educação ambiental”.
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A partir de agora, as sugestões colhidas serão sistematizadas pela Ecotech e apresentadas em forma de programa de educação ambiental à Educ, que analisará e definirá quais ações serão implementadas. Na sequência, a consultoria ficará responsável pela implantação com a supervisão da Educ.
Os PEAs se tornaram condicionantes para a obtenção do licenciamento ambiental, por empreendimentos, tanto da iniciativa pública quanto da privada, a partir da Instrução Normativa nº 58 de 2013.