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08/05/2022 às 12:45, atualizado em 08/05/2022 às 14:13
Criado para estreitar os vínculos afetivos de servidoras com seus filhos, espaço é o lar de 49 crianças durante o expediente em que as mães trabalham
A troca de olhares é mágica, típica de quem tem o maior amor do mundo. E tem mesmo. Porque carinho de mãe transcende todos os significados. É imensurável, e é essa relação que vem do ventre, uma ligação umbilical, que conecta o reencontro da servidora Raquel Ferreira Soares Cunha, 25 anos, toda vez que ela pega nos braços o pequeno Dominic, 9 meses, no Berçário Buriti.
[Olho texto=”Berçário tem estrutura completa, com sala de amamentação, fraldário, refeitório, área de banho e tudo que compõe o aconchego de um lar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Inaugurado em março deste ano, o espaço, instalado ao lado do Palácio do Buriti, tem o objetivo de proporcionar um vínculo afetivo maior entre mãe e filhos, facilitando a vida das profissionais do GDF após o término da licença-maternidade. Lúdico e acolhedor como um cheiro de mãe, o berçário dispõe da estrutura ideal, com sala de amamentação, fraldário, banheiros, refeitório, área de banho, copa e cozinha, além de depósito de material pedagógico.
“Essa é a preocupação que toda mãe tem quando volta ao trabalho – com quem deixar o filho –, e poder contar com o berçário do Buriti é um sonho”, comenta Raquel, que mora em Samambaia e trabalha na sede do governo. “Minha rotina mudou bastante. Antes tinha que acordar às 5h e só chegava em casa depois das 21h. E não é apenas pela logística, mas pelo conforto e tranquilidade de saber que ele está bem ali do lado. Essa segurança o berçário oferece para mim”.
Atualmente, são 49 vagas preenchidas das 60 ofertadas pelo espaço para crianças de 6 a 24 meses. De segunda a sexta-feira, o Berçário Buriti é o playground de gente miúda como a elétrica Sofie, de 1 ano e dez meses de idade, assistida pela mãe, Lívia Maria da Silva Lima, 39, a uma distância de poucos metros e minutos.
“Moro em Taguatinga; e, se não tivesse conseguido essa vaga, seria difícil ficar muito longe dela”, confessa Lívia. “Essa iniciativa do GDF facilita muito a logística das mães, adequando [o atendimento] aos horários dos servidores. É gratificante saber que ela está aqui e eu lá em cima, dá um conforto no coração, mais segurança.”
Outra facilidade garantida pelo Berçário Buriti, além de estreitar os laços maternos, é a de preservar a amamentação, geralmente prejudicada com o fim da licença-maternidade. Gerenciado pela Secretaria Executiva de Qualidade de Vida, órgão vinculado à Secretária de Economia (Seec), o local nasceu de mais uma iniciativa do Programa de Atenção Materno Infantil (Proamis) da pasta, tendo como foco a proteção à maternidade e à primeira infância.
“O Berçário Buriti surgiu com o propósito de proporcionar às mamães e seus filhos o acolhimento necessário nesta transição entre casa e creche”, reforça o secretário de Economia, José Itamar Feitosa.
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Como conseguir vaga
No momento, 11 vagas são ofertadas no berçário – o primeiro com essa proposta no âmbito do GDF. As vagas para matrícula são destinadas às servidoras da administração direta do GDF. As interessadas podem se inscrever por este link. Para acessar o sistema, basta utilizar o mesmo login e senha da rede interna do GDF.
A classificação será feita com base na pontuação obtida por meio de participação nos cursos e palestras oferecidas pelo Proamis. Cada hora/aula das palestras ou cursos vinculados ao programa e certificados pela Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) equivale a 1 ponto.
A servidora precisará ter, no mínimo, certificação de uma palestra equivalente a 1 ponto para ter direito a concorrer à vaga e ser classificada. A classificação será feita na ordem decrescente de pontuação.
“Nem acreditei quando fui selecionada; meu nome saiu nas primeiras listas, e o Berçário Buriti virou a menina dos meus olhos”, conta Raquel Cunha .