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23/05/2022 às 17:06, atualizado em 23/05/2022 às 17:07
Projeto vai capacitar adolescentes e jovens de até 21 anos com cursos e oficinas nessas áreas, além de oferecer acompanhamento psicológico, jurídico e pedagógico
Adolescentes e jovens de até 21 anos egressos do sistema socioeducativo do DF serão contemplados com o projeto Escola Livre, que tem o objetivo de criar espaços de expressão por meio cursos e oficinas de cultura e tecnologias digitais, além de acompanhamento psicológico, jurídico e pedagógico. O investimento é oriundo do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente do DF (FDCA).
A iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) vai beneficiar até 80 jovens egressos do sistema socioeducativo. “O programa de acompanhamento de egressos do sistema socioeducativo é fundamental para auxiliá-los no retorno à convivência familiar e comunitária, além de fortalecer a superação da situação de exclusão social, direcionando-os a um projeto de vida afastado do contexto da criminalidade”, afirma o secretário de Justiça e Cidadania, Jaime Santana.
[Olho texto=”“O programa de acompanhamento de egressos do sistema socioeducativo é fundamental para auxiliá-los no retorno à convivência familiar e comunitária, além de fortalecer a superação da situação de exclusão social, direcionando-os a um projeto de vida afastado do contexto da criminalidade”” assinatura=”Jaime Santana, secretário de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”direita”]
O público a ser contemplado abrange adolescentes e jovens, excepcionalmente até os 21 anos, egressos de medida socioeducativa de internação, semiliberdade e meio aberto com vistas a estimular o protagonismo juvenil e ampliar a possibilidade de atuação deles nas comunidades e espaços institucionais, além das redes sociais.
Para o subsecretário do Sistema Socioeducativo da Sejus, Demontiê Alves, o projeto colabora para que os adolescentes possam conhecer seus direitos. “Haverá o estímulo a diálogos em torno dos direitos humanos, contribuindo para prevenir as violências sofridas pelos adolescentes e minimizando a possibilidade de reincidência de atos infracionais”, pondera.
As principais ações a serem desenvolvidas serão formação em cultura e tecnologias digitais por meio de dois cursos técnicos: fotografia e produção audiovisual; formação em direitos na perspectiva de educação popular em direitos humanos; saraus e cineclubes com temáticas sobre direitos sociais e direitos humanos; mediação de conflitos, com o objetivo de aproximar os adolescentes e jovens dos princípios e técnicas da mediação e capacitá-los para melhor atuação mediante conflitos individuais, interpessoais e coletivos; conhecimentos relativos a proteção psicossocial, pedagógica e jurídica.
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Haverá acompanhamento semanal por equipe multidisciplinar, além de reforço escolar para fortalecer a cidadania, a autonomia e o protagonismo dos adolescentes. Será ofertada bolsa auxílio para custear as necessidades básicas dos participantes, possibilitando, assim, o engajamento dos adolescentes e jovens nas atividades do projeto.
O projeto Escola livre: cultura e tecnologias digitais será executado pelo Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (Cedeca-DF), organização da sociedade civil selecionada por meio do Edital de Chamamento Público nº 02/2020 – CDCA/Sejus.