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30/05/2022 às 10:23
Caesb é a primeira empresa de saneamento do país a atuar com essa tecnologia, que inclui análise espacial de dados
A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está utilizando uma solução tecnológica que otimiza o monitoramento das bacias de mananciais, reduzindo custos do processo em até 90%. A companhia trabalha com o Projeto de Detecção de Mudanças (Dmud), que combina análise espacial e inteligência artificial para identificar e classificar alterações na vegetação e no solo das bacias de mananciais, a partir de fotointerpretação de imagens de satélite.
O projeto entrou em fase de operação assistida, etapa por meio da qual a Gerência de Proteção de Mananciais (Rmam) da Caesb já começa a utilizar os resultados produzidos pela detecção de mudança para efetuar ajustes que asseguram precisão nos próximos resultados.
[Olho texto=”Equipes da Caesb visitam diariamente as 26 bacias de mananciais do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Feitas periodicamente de forma automática, a fotointerpretação e a detecção de mudanças ambientais destacam em um mapa as localidades em que houve alterações na vegetação e no solo. Isso permite à companhia atuar em uma análise prévia, em escritório, e decidir se será necessário deslocar uma equipe para realizar uma inspeção in loco.
Monitoramento
Quatro funcionários e dois estagiários da Caesb visitam diariamente as 26 bacias de mananciais do DF para identificar ameaças aos recursos hídricos. “As atividades desenvolvidas atendem a legislação vigente que confere à Caesb a competência de fornecer apoio junto aos órgãos competentes na proteção e conservação dessas bacias, bem como participar de processos que visam disciplinar o uso e ocupação do solo e mapeamento de fontes poluentes”, explica o gerente de Bacias de Mananciais da companhia Henrique Cruvinel.
Segundo o gestor, com a entrada em operação dos grandes sistemas produtores de água dos lagos Paranoá e Corumbá IV, foi preciso buscar novos recursos tecnológicos de monitoramento que ajudam a registrar, fotografar e avaliar danos sobre os mananciais de abastecimento público. “Nossa expectativa é otimizar as vistorias de campo a fim de concentrar os esforços nos hot spots [pontos quentes] e nas ocorrências preponderantes”, detalha Cruvinel.
Otimização de recursos
Em 2021, a Caesb atuou em 247 vistorias para o monitoramento das bacias de mananciais, percorrendo mais de 16 mil km e somando cerca de 10 mil horas de mão de obra. Com o novo sistema, o custo desse processo pode ser reduzido em até 90%.
O gerente de Geoprocessamento da Caesb, Carlos Eduardo Machado Pires, esclarece que a solução não teve custos diretos, pois o processo utiliza softwares já existentes na companhia e imagens de satélites disponíveis gratuitamente por órgãos federais, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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Além da economia, ressalta o gestor, o novo projeto permite melhor alocação da equipe de técnicos e analistas ambientais, que precisavam estar disponíveis em tempo integral para monitoramento presencial das bacias. “Com o monitoramento automatizado do Dmud, os técnicos e analistas ganham tempo para realizar outras análises, como outorgas ambientais ou gestão dos recursos hídricos”, aponta.
Outra vantagem do Dmud é tornar disponível o monitoramento do avanço do uso e ocupação do solo e detecção de queimadas e invasões – iniciativas que podem contribuir para maior agilidade nas atividades de órgãos de fiscalização, como DF Legal, Brasília Ambiental, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e Secretaria de Meio Ambiente (Sema), entre outros.
*Com informações da Caesb