21/06/2022 às 06:59, atualizado em 21/06/2022 às 07:03

Farmácias de Alto Custo atendem cerca de dois mil pacientes por dia

Com entregas nas três unidades físicas e também em domicílio, mais de 42 mil pessoas são beneficiadas com os serviços no Distrito Federal

Por Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes

As Farmácias de Alto Custo do Distrito Federal atendem cerca de dois mil pacientes por dia. De maneira presencial, nas unidades da Asa Sul, de Ceilândia e do Gama são realizados, em média, 800 atendimentos diários. Já por meio do programa Entrega de Medicamentos em Casa, parceria com o BRB, são feitos mais 1,2 mil agendamentos de entrega de medicamentos nas residências dos cerca de 42 mil pacientes cadastrados.

Uma parceria com o BRB, o programa Entrega de Medicamentos em Casa leva à residência de pacientes cerca de 11 mil medicamentos por mês | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O catálogo de medicamentos ofertados chega a cerca de 250 bulas, destinadas ao tratamento de diversas doenças. Segundo a gerente do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, Mariana Mantovani, os medicamentos das Farmácias de Alto Custo servem, principalmente, para o tratamento de doenças raras, de baixa prevalência ou àquelas que necessitam de medicamentos de uso crônico prolongado.

[Olho texto=”“A distribuição dos medicamentos em casa fortalece o atendimento, porque a maioria dos pacientes atendidos já tem seu sistema imunológico deficiente ou modificado, tendo maior risco de contrair síndromes infecciosas mais graves, como a covid-19 e outras doenças”” assinatura=”Mariana Mantovani, gerente do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

“Temos, na lista dos atendidos, pacientes em tratamento de asma grave, doença de Alzheimer, esclerose múltipla, esquizofrenia, dor crônica, dislipidemia, pós-transplante de órgãos, glaucomas e, ainda, de insuficiência renal crônica”, detalha Mantovani.

A gerente das Farmácias de Alto Custo destaca o fortalecimento do trabalho de distribuição dos medicamentos em domicílio, uma vez que a maioria dos pacientes se encontra em situação de vulnerabilidade. “A distribuição dos medicamentos em casa fortalece o atendimento porque a maioria dos pacientes atendidos já tem seu sistema imunológico deficiente ou modificado, tendo maior risco de contrair síndromes infecciosas mais graves, como a covid-19 e outras doenças”, explica.

O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, destaca que o grande intuito da pasta com a entrega em domicílio é promover comodidade para os pacientes e garantir maior segurança no deslocamento, uma vez que alguns medicamentos precisam ser acondicionados de maneira correta. “Além de reduzir as filas nas unidades, a entrega em casa faz com que os pacientes recebam os medicamentos no prazo, o que ajuda na continuidade do tratamento”, explica.

[Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”]

Por meio do programa Entrega de Medicamentos em Casa, são entregues cerca de 11 mil medicamentos por mês. Para receber o medicamento em casa, o paciente precisa ser cadastrado no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf). Ele recebe a ligação para agendamento da entrega ou pode ligar para agendar no (61) 3029-8080.

Para o fornecimento dos medicamentos, os pacientes devem estar enquadrados nos critérios estabelecidos nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT), publicados pelo Ministério da Saúde, ou pelos protocolos clínicos da Secretaria de Saúde. Os PCDT são documentos oficiais com embasamento técnico-científico que estabelecem, para cada condição clínica, como deve ser caracterizado o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento dos pacientes, incluindo orientações sobre medicamentos, exames e outras terapias.

*Com informações da Secretaria de Saúde