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27/06/2022 às 12:50
Equipe da Emater-DF atua nas comunidades de Santa Helena e Antônio Juvêncio, em Goiás, desde a semana passada, em uma iniciativa do programa Produzir Brasil
Produtores assentados das comunidades de Santa Helena e Antônio Juvêncio, do município de Padre Bernardo (GO), estão recebendo orientações de uma equipe multidisciplinar da Emater-DF desde a semana passada. Os extensionistas já cadastraram mais de 50% dos agricultores, que receberão atendimento da empresa por meio do programa Produzir Brasil, fruto de contrato com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).
Nos dois assentamentos, o forte é o cultivo de hortaliças, com destaque para mandioca, milho e abóbora. A expectativa é aumentar a produção, com boas chances para a criação de peixes, plantio de frutas e avicultura — ovos e frango de corte. “A recepção dos assentados foi extremamente positiva. São comunidades com alguma carência e a perspectiva de abrir possibilidades de elevação da renda são muito boas”, avalia o médico-veterinário Álvaro Castro, que faz parte da equipe composta por oito profissionais.
Os produtores Domingos Alves, 64 anos, e Ivani Sousa Alves, 57, moram desde 2003 no assentamento Santa Helena e cultivam milho, feijão e mandioca para o consumo próprio. O excedente é vendido em feiras, como a da Taboquinha.
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Segundo Domingos, o trabalho dos extensionistas da Emater-DF chegou em boa hora. “A coisa não tá boa, mas tenho certeza que com o cadastro e a presença deles vai melhorar a nossa vida. A gente sente muita falta da orientação e esse atendimento vai ser excelente para todos nós”, avaliou o produtor.
“Além do cadastro, fizemos alguns atendimentos pontuais, como recomendações técnicas, diagnósticos e orientações”, informou Álvaro Castro. “A gente também fez um levantamento inicial de interesses, o que vai nortear nossas ações nas próximas visitas”, acrescentou. O trabalho foi iniciado no dia 20 e prossegue esta semana.
O modelo de atendimento aos assentamentos não prevê uma equipe fixa para acompanhar os agricultores. “Isso nos dá uma vantagem porque podemos escalar profissionais de diferentes especialidades, dependendo das necessidades dos assentados”, explica Álvaro.
*Com informações da Emater-DF