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03/07/2022 às 19:12, atualizado em 03/07/2022 às 20:32
Até o momento, já foram utilizados cerca 220 caminhões trucados de pó de pedra e argila para esta etapa do serviço
Máquinas pesadas como patrolas, rolo pé de carneiro, trator com arados, pás mecânicas, além de caminhões-pipas e basculantes, trabalham há quase três semanas no aterro do piso superior do Túnel de Taguatinga. A terraplanagem feita com pó de pedra, argila porosa e terra retirada da escavação invertida da passagem subterrânea tem previsão de conclusão em vinte dias.
“A terra que foi tirada para escavação do túnel foi transportada para outro lugar porque não tinha como ficar aqui. Agora, parte dessa terra está voltando para fazer o aterro”, explica Samuel Teles, o engenheiro civil responsável pela supervisão da obra do túnel. “Estamos com duas camadas executadas e concluídas de reaterro”, revela.
[Olho texto=”Os revestimentos de argila são espalhados cada um com 25 cm de material solto, que serão compactados na sequência com um rolo compressor até atingirem espessura de 20 cm. Dinâmica essa que demanda média de dois dias e meio de trabalho para ser aplicada numa área de 60 metros de largura por 260 metros de comprimento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
A pavimentação no topo da laje com aterro deve ficar na altura da pista do centro de Taguatinga. É por ali que serão construídas as duas marginais laterais à passagem do BRT. Até o momento, já foram utilizados cerca de 3.120 m³ de pó de pedra e o mesmo volume de argila, montante que corresponde a 220 caminhões trucados.
As camadas são colocadas de 20 em 20 cm para atingir a compactação correta de 40 cm.
Na prática, funciona da seguinte maneira. Os revestimentos de argila são espalhados cada um com 25 cm de material solto, que serão compactados na sequência com um rolo compressor até atingirem espessura de 20 cm. Dinâmica essa que demanda média de dois dias e meio de trabalho para ser aplicada numa área de 60 metros de largura por 260 metros de comprimento.
Segundo os engenheiros, como a obra tem declividade longitudinal – forma parecida com um arco de flecha vergado, só que deitado – e desnível de terreno natural entre lado norte e sul, o planejamento é colocar entre sete ou oito camadas até a finalização do aterro.
“Teremos em média até o topo do reaterro, de sete a oito camadas nos locais com maior desnível em relação ao terreno natural”, explica o engenheiro civil fiscal da obra, Antônio Carlos Ribeiro Silva. “O uso do pó de pedra faz parte de uma decisão técnica que não vai causar prejuízo à proteção da manta. “Essa manta tem que durar pelo menos uns vinte anos”, finaliza.