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04/07/2022 às 07:06
São 1.004 equipamentos em dez regiões do DF para mapear áreas prioritárias no combate ao mosquito
As ações de combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya no Distrito Federal estão cada vez mais intensas. A Vigilância Ambiental já colocou armadilhas, que coletam os ovos do inseto, em dez regiões administrativas.
[Olho texto=”“O equipamento utiliza uma mistura que atrai as fêmeas do mosquito, que depositam a maior parte dos ovos ali”” assinatura=”Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”]
São 1.004 equipamentos espalhados em Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Planaltina, Samambaia, Guará, Estrutural e Gama. A Secretaria de Saúde já estuda a expansão do serviço.
Segundo o biólogo Israel Martins, da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde, com o resultado da coleta dos ovos são feitos mapas que revelam as áreas prioritárias para ações de prevenção e controle. “Com isso direcionamos as ações executadas pelos agentes de vigilância ambiental em conjunto com a população”, explica.
De acordo com o biólogo, “o equipamento utiliza uma mistura que atrai as fêmeas do mosquito, que depositam maior parte dos ovos ali”. “Uma fêmea é capaz de depositar até 120 ovos”, conta.
“Distribuímos a armadilha em lotes e com distanciamento de 300 metros entre elas, que é o espaço necessário para o melhor aproveitamento do material. Toda semana, nossa equipe recolhe o material para estudo e repõe a paleta do equipamento para continuação das ações onde há maior concentração de mosquitos”, explica Martins.
Outras ações
Além das ovitrampas (armadilha para os ovos do mosquito), a Secretaria de Saúde promove a borrifação espacial nas regiões administrativas do DF. “Este ano, 2,5 milhões de imóveis já foram contemplados com o fumacê, além de 358 mil depósitos que precisaram ser tratados”, contabiliza o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.
“Realizamos visitas domiciliares com o objetivo de educar e corrigir a respeito das questões de dengue e eliminar os focos encontrados. Hoje, 90% dos ovos do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residências”, completa o subsecretário.
*Com informações da Secretaria de Saúde