08/07/2022 às 16:45, atualizado em 08/07/2022 às 18:37

Remoção de sucatas evita ameaças à saúde pública no Guará

Onze carcaças de veículos, focos de mosquito Aedes aegypti e de animais peçonhentos, foram retiradas do pátio de obras da administração regional na quinta-feira (7)

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger

Onze carcaças de veículos abandonados foram retiradas do pátio de obras da Administração Regional do Guará. Mais do que uma ação de limpeza, a remoção das sucatas foi um ato de saúde pública, de acordo com a administradora regional do Guará, Luciane Quintana. “A permanência desses veículos abandonados em nosso pátio vinha ameaçando o bem-estar dos nossos servidores, com baixas e afastamentos por reinfecção da dengue”, conta.

As 11 carcaças de veículos foram retiradas do pátio de obras da Administração Regional do Guará na quinta-feira | Foto: Divulgação

Algumas das sucatas estavam no local há cerca de dez anos e colocavam em risco a segurança e a saúde dos trabalhadores por acumular água parada, servindo de criadouro para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, e abrigar animais peçonhentos, como escorpiões.

Em uma ação integrada de órgãos e programas do Governo do Distrito Federal (GDF), como Terracap, Detran-DF e a própria administração, as carcaças foram içadas e transportadas para o 3º Distrito do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), em Samambaia, indicado para esta finalidade.

Sucatas podem servir como criadouro de insetos e animais que oferecem risco à saúde da população

Em junho, outros 16 veículos já haviam sido recolhidos, na mesma situação. Eles estavam no pátio depois de serem retirados de áreas públicas em operações do governo. O terreno passará agora por uma limpeza.

Além de 20 trabalhadores da administração e 30 reeducandos do sistema prisional que ajudam na manutenção da cidade, o pátio é compartilhado por outros 50 servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Diretor de Obras da administração, Gabriel Ximenes de Morais diz que a destinação adequada das sucatas preserva a saúde das equipes e de quem circula por ali. “Isso nos dá mais segurança para trabalhar sem riscos de acidentes e de adoecimento”, acredita.