11/07/2022 às 18:19, atualizado em 12/07/2022 às 16:46

Produtores recebem orientações para controle da raiva em rebanhos

Após caso de raiva humana, Defesa Agropecuária tem novas recomendações. Confira!

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Lobo

Devido ao fato de o Distrito Federal ter confirmado, na semana passada, o primeiro caso de raiva humana na capital desde 1978, a Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) faz algumas recomendações aos produtores rurais para evitar mais casos.

A raiva é uma doença causada por um vírus que atinge mamíferos e humanos. No caso dos animais de produção, principalmente bovinos e equinos, a principal forma são mordeduras de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue, quando contaminados com o vírus.

Arte: Agência Brasília

A primeira orientação é a de que é necessário que bovinos, bubalinos e equídeos que não foram vacinados durante a campanha antirrábica em maio sejam vacinados o quanto antes. Por sua vez, é preciso realizar a aplicação de dose de reforço após 30 dias nos animais que foram vacinados pela primeira vez.

A Defesa Agropecuária também recomenda que sejam notificadas, imediatamente tanto mordeduras por morcegos hematófagos nos rebanhos quanto sobre herbívoros com sinais de doenças neurológicas como mudança de comportamento, andar cambaleante, dificuldades para se levantar e paralisia.

Os próprios produtores são responsáveis por adquirir as doses, que podem ser obtidas em casas agropecuárias do DF, e realizar a vacinação dos animais.

Outras orientações:
– Conservar as doses em uma temperatura entre 2°C a 8°C (temperatura de geladeira);
– Não congelar a vacina;
– Não deixar a vacina em temperatura ambiente, inclusive durante o processo de vacinação. Por isso recomenda-se manter uma caixa térmica com gelo próxima;
– Evitar horários muito quentes do dia, dando preferência ao começo da manhã ou final da tarde, por uma questão de bem-estar animal;
– Aplicar a dose em um local limpo, como a tábua do pescoço.

Em caso de dúvidas ou suspeitas, o produtor deve contatar a Defesa Agropecuária:

Sede
(61) 3340-3862 / 3051-6421 / 99154-1539

Núcleo Operacional Leste
Planaltina – 3389-3738
Sobradinho – 3487-1438

Núcleo Operacional Oeste 
Brazlândia – 3391-6426
Samambaia – 3484-3484

*Com informações da Seagri-DF